Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 28 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Mateus 19

A questão do divórcio

Mc 10.1-12

1Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, deixou a Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão. 2Grandes multidões o seguiram, e ele as curou ali.

3Alguns fariseus se aproximaram de Jesus e, testando-o, perguntaram:

— É lícito ao homem repudiar a sua mulher por qualquer motivo?

4Jesus respondeu:

— Vocês não leram que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher 5e que disse: “Por isso o homem deixará o seu pai e a sua mãe e se unirá à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne”? 6De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, que ninguém separe o que Deus ajuntou.

7Os fariseus perguntaram:

— Então por que Moisés ordenou dar uma carta de divórcio e repudiar a mulher?

8Jesus respondeu:

— Foi por causa da dureza do coração de vocês que Moisés permitiu que vocês repudiassem a mulher, mas não foi assim desde o princípio. 9Eu, porém, lhes digo: quem repudiar a sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério.

10Os discípulos de Jesus disseram:

— Se essa é a situação do homem em relação à sua mulher, não convém casar.

11Jesus, porém, lhes respondeu:

— Nem todos são aptos para aceitar este ensinamento, mas apenas aqueles a quem isso é dado. 12Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que se fizeram eunucos, por causa do Reino dos Céus. Quem é apto para aceitar isto, que aceite.

Jesus abençoa as crianças

Mc 10.13-16; Lc 18.15-17

13Então trouxeram algumas crianças a Jesus para que ele lhes impusesse as mãos e orasse, mas os discípulos os repreendiam. 14Jesus, porém, disse:

— Deixem os pequeninos e não os impeçam de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos Céus.

15E, tendo-lhes imposto as mãos, retirou-se dali.

O jovem rico

Mc 10.17-22; Lc 18.18-23

16E eis que alguém, aproximando-se de Jesus, lhe perguntou:

— Mestre, que farei de bom para alcançar a vida eterna?

17Jesus respondeu:

— Por que você me pergunta a respeito do que é bom? Bom só existe um. Mas, se você quer entrar na vida, guarde os mandamentos.

18E ele lhe perguntou:

— Quais?

Jesus respondeu:

— “Não mate, não cometa adultério, não furte, não dê falso testemunho; 19honre o seu pai e a sua mãe e ame o seu próximo como você ama a si mesmo.”

20O jovem disse:

— Tudo isso tenho observado. O que me falta ainda?

21Jesus respondeu:

— Se você quer ser perfeito, vá, venda os seus bens, dê o dinheiro aos pobres e você terá um tesouro nos céus; depois, venha e siga-me.

22Mas o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque era dono de muitas propriedades.

O perigo das riquezas

Mc 10.23-31; Lc 18.24-30

23Então Jesus disse aos seus discípulos:

— Em verdade lhes digo que um rico dificilmente entrará no Reino dos Céus. 24E ainda lhes digo que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus.

25Ouvindo isto, os discípulos ficaram muito admirados e perguntaram:

— Sendo assim, quem pode ser salvo?

26Jesus, olhando para eles, disse:

— Para os seres humanos isto é impossível, mas para Deus tudo é possível.

27Então Pedro, tomando a palavra, disse:

— Eis que nós deixamos tudo e seguimos o senhor; que será, pois, de nós?

28Jesus lhes respondeu:

— Em verdade lhes digo que, na regeneração, quando o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, vocês que me seguiram também se assentarão em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna. 30Porém muitos primeiros serão últimos; e os últimos serão primeiros.

Mateus 19NAAAbrir na Bíblia

Mateus 20

A parábola dos trabalhadores na vinha

1— Porque o Reino dos Céus é semelhante a um homem, dono de terras, que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2E, tendo combinado com os trabalhadores o pagamento de um denário por dia, mandou-os para a vinha. 3Saindo por volta de nove horas da manhã, viu, na praça, outros que estavam desocupados 4e lhes disse: “Vão vocês também trabalhar na vinha, e eu lhes pagarei o que for justo.” 5Eles foram. Tendo saído de novo, perto do meio-dia e às três horas da tarde, fez a mesma coisa. 6E, saindo por volta de cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam desocupados e lhes perguntou: “Por que vocês ficaram desocupados o dia todo?” 7Eles responderam: “Porque ninguém nos contratou.” Então ele lhes disse: “Vão vocês também trabalhar na vinha.”

8— Ao cair da tarde, o dono da vinha disse ao seu administrador: “Chame os trabalhadores e pague-lhes o salário, começando pelos últimos, indo até os primeiros.” 9Chegando os que foram contratados às cinco da tarde, cada um deles recebeu um denário. 10Ao chegarem os primeiros, pensaram que receberiam mais; porém também estes receberam um denário cada um. 11Mas, tendo-o recebido, começaram a murmurar contra o dono das terras, 12dizendo: “Estes últimos trabalharam apenas uma hora, mas você os igualou a nós, que suportamos a fadiga e o calor do dia.”

13— Então o dono disse a um deles: “Amigo, não estou sendo injusto com você. Você não combinou comigo trabalhar por um denário? 14Pegue o que é seu e saia daqui. Pois quero dar a este último tanto quanto dei a você. 15Será que não me é lícito fazer o que quero com o que é meu? Ou você ficou com inveja porque eu sou bom?”

16— Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.

Jesus ainda outra vez prediz sua morte e ressurreição

Mc 10.32-34; Lc 18.31-34

17Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou os doze discípulos para um lado e, no caminho, lhes disse:

18— Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles vão condená-lo à morte 19e entregá-lo aos gentios para ser zombado, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.

O pedido da mãe de Tiago e João

Mc 10.35-45

20Então se aproximou de Jesus a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. 21Jesus lhe perguntou:

— O que você quer?

Ela respondeu:

— Mande que, no seu reino, estes meus dois filhos se assentem um à sua direita e o outro à sua esquerda.

22Mas Jesus disse:

— Vocês não sabem o que estão pedindo. Será que podem beber o cálice que eu estou para beber?

Eles responderam:

— Podemos.

23Então Jesus lhes disse:

— Vocês beberão o meu cálice. Quanto a sentar à minha direita e à minha esquerda, não me compete concedê-lo, pois é para aqueles a quem está preparado por meu Pai.

24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram indignados com os dois irmãos. 25Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse:

— Vocês sabem que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. 26Mas entre vocês não será assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vocês, que se coloque a serviço dos outros; 27e quem quiser ser o primeiro entre vocês, que seja servo de vocês; 28tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

A cura de dois cegos de Jericó

Mc 10.46-52; Lc 18.35-43

29Saindo eles de Jericó, uma grande multidão seguia Jesus. 30E eis que dois cegos, sentados à beira do caminho, tendo ouvido que Jesus passava, começaram a gritar:

— Senhor, Filho de Davi, tenha compaixão de nós!

31Mas a multidão os repreendia para que se calassem. Eles, porém, gritavam cada vez mais:

— Senhor, Filho de Davi, tenha compaixão de nós!

32Jesus parou, chamou-os e perguntou:

— O que vocês querem que eu lhes faça?

33Eles responderam:

— Senhor, que se abram os nossos olhos.

34Profundamente compadecido, Jesus tocou nos olhos deles. E imediatamente recuperaram a vista e o seguiram.

Mateus 20NAAAbrir na Bíblia

Números 15

Leis a respeito de ofertas

1O Senhor disse a Moisés:

2— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: Quando entrarem na terra em que vocês vão habitar, a terra que eu lhes darei, 3e ao Senhor fizerem oferta queimada, holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto ou em oferta voluntária, ou, nas suas festas fixas, apresentarem ao Senhor aroma agradável com o sacrifício de gado e ovelhas, 4então aquele que apresentar a sua oferta ao Senhor, por oferta de cereais, trará dois litros da melhor farinha, misturada com um litro de azeite. 5E de vinho para libação prepare um litro para cada cordeiro, além do holocausto ou do sacrifício. 6Para cada carneiro prepare uma oferta de cereais de quatro litros da melhor farinha, misturada com um litro e meio de azeite. 7E de vinho para a libação ofereça um litro e meio ao Senhor, em aroma agradável. 8Quando você preparar um novilho para holocausto ou sacrifício, em cumprimento de um voto ou um sacrifício pacífico ao Senhor, 9traga com o novilho uma oferta de cereais de seis litros da melhor farinha, misturada com dois litros de azeite, 10e de vinho para a libação traga dois litros, oferta queimada de aroma agradável ao Senhor.

11— Assim se fará com todos os novilhos, carneiros, cordeiros e bodes. 12Segundo o número que vocês oferecerem, assim o farão para cada um. 13Todos os naturais da terra assim farão estas coisas, trazendo oferta queimada de aroma agradável ao Senhor. 14Se também morar com vocês algum estrangeiro ou quem quer que estiver entre vocês ou os seus descendentes e trouxer uma oferta queimada de aroma agradável ao Senhor, deverá fazer o mesmo que vocês fazem. 15Quanto à congregação, haja apenas um estatuto, tanto para vocês como para os estrangeiros que morarem entre vocês, por estatuto perpétuo nas suas gerações; vocês e os estrangeiros serão iguais diante do Senhor. 16A mesma lei e o mesmo rito se aplicam a vocês e aos estrangeiros que moram com vocês.

17O Senhor disse a Moisés:

18— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: Quando chegarem à terra em que eu os farei entrar, 19ao comerem do pão da terra, apresentem uma oferta ao Senhor. 20Das primícias da farinha grossa vocês apresentarão um bolo como oferta; como oferta da eira, assim vocês o apresentarão. 21Das primícias da farinha grossa vocês apresentarão ao Senhor oferta nas suas gerações.

Sacrifícios pelos pecados involuntários

Lv 4.13-21

22— Quando vocês cometerem pecado involuntário e não cumprirem todos estes mandamentos que o Senhor falou a Moisés, 23sim, tudo o que o Senhor lhes ordenou por meio de Moisés, desde o dia em que o Senhor ordenou e daí em diante, nas suas gerações, 24então, quando se fizer alguma coisa de forma involuntária e isso for oculto aos olhos da coletividade, toda a congregação oferecerá um novilho, para holocausto de aroma agradável ao Senhor, com a sua oferta de cereais e de libação, segundo o rito, e um bode, para oferta pelo pecado. 25O sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e lhes será perdoado, porque foi algo involuntário, e eles trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, e a sua oferta pelo pecado diante do Senhor, por causa do seu pecado involuntário. 26Assim, toda a congregação dos filhos de Israel e também os estrangeiros que habitam no meio deles serão perdoados, pois todo o povo foi envolvido nesse pecado involuntário.

27— Se alguma pessoa cometer pecado involuntário, apresentará uma cabra de um ano como oferta pelo pecado. 28O sacerdote fará expiação pela pessoa que errou, quando cometer pecado involuntário diante do Senhor, fazendo expiação por ela, e lhe será perdoado. 29Tanto para o natural dos filhos de Israel como para o estrangeiro que habita no meio deles a lei será a mesma, caso alguém cometer pecado involuntário. 30Mas a pessoa que fizer alguma coisa deliberadamente, quer seja dos naturais da terra quer dos estrangeiros, está blasfemando contra o Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, 31pois desprezou a palavra do Senhor e desrespeitou o seu mandamento. Essa pessoa será eliminada, e a sua iniquidade será sobre ela.

Castigo pela violação do sábado

32Quando os filhos de Israel estavam no deserto, encontraram um homem apanhando lenha no dia de sábado. 33Os que o encontraram apanhando lenha o levaram a Moisés, a Arão e a toda a congregação. 34Eles o mantiveram preso, porque ainda não estava declarado o que se devia fazer com ele. 35Então o Senhor disse a Moisés:

— Esse homem deve ser morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial.

36Assim, toda a congregação o levou para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu, como o Senhor havia ordenado a Moisés.

As franjas das capas

Dt 22.12

37O Senhor disse a Moisés:

38— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes que ao longo das suas gerações coloquem franjas nas extremidades das suas capas e ponham um cordão azul em cada franja. 39E as franjas estarão ali para que, ao vê-las, vocês se lembrem de todos os mandamentos do Senhor e os cumpram, para que vocês não se deixem arrastar à infidelidade, seguindo os desejos do seu coração e dos seus olhos. 40As franjas estarão ali para que vocês se lembrem de todos os meus mandamentos, os cumpram e sejam santos ao Deus de vocês. 41Eu sou o Senhor, o Deus de vocês, que os tirei da terra do Egito, para ser o Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

Números 15NAAAbrir na Bíblia

Números 20

A morte de Miriã

1Toda a congregação dos filhos de Israel chegou ao deserto de Zim, no primeiro mês, e o povo ficou em Cades. Ali Miriã morreu e ali ela foi sepultada.

Moisés fere a rocha em Meribá

2Não havia água para o povo. Então se ajuntaram contra Moisés e contra Arão. 3E o povo discutiu com Moisés, dizendo:

— Antes tivéssemos morrido quando os nossos irmãos morreram diante do Senhor! 4Por que vocês trouxeram a congregação do Senhor a este deserto, para morrermos aqui, nós e os nossos animais? 5E por que vocês nos tiraram do Egito, para nos trazer a este lugar horrível, onde não há cereais, nem figos, nem vinhas, nem romãs, nem água para beber?

6Então Moisés e Arão saíram da presença do povo e foram para a porta da tenda do encontro e se lançaram sobre o seu rosto; e a glória do Senhor lhes apareceu. 7O Senhor disse a Moisés:

8— Pegue o seu bordão e ajunte o povo, você e Arão, o seu irmão. E, diante do povo, falem à rocha, e ela dará a sua água. Assim vocês tirarão água da rocha e darão de beber à congregação e aos animais.

9Então Moisés pegou o bordão que estava diante do Senhor, como este lhe havia ordenado. 10Moisés e Arão reuniram o povo diante da rocha. Então Moisés lhes disse:

— Agora escutem, rebeldes! Será que teremos de fazer com que saia água desta rocha para vocês?

11Moisés levantou a mão e feriu a rocha duas vezes com o seu bordão, e saíram muitas águas; e a congregação e os seus animais beberam. 12Mas o Senhor disse a Moisés e a Arão:

— Porque não creram em mim, para me santificarem diante dos filhos de Israel, vocês não farão entrar este povo na terra que lhe dei.

13São estas as águas de Meribá, porque os filhos de Israel discutiram com o Senhor; e o Senhor se santificou neles.

Moisés solicita passagem por Edom

14De Cades, Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom, para dizer-lhe:

— Assim diz o seu irmão Israel: Você conhece todas as aflições que nos sobrevieram. 15Sabe como os nossos pais desceram ao Egito, e nós moramos no Egito muito tempo, e como os egípcios nos maltrataram, a nós e aos nossos pais. 16Clamamos ao Senhor, e ele ouviu a nossa voz; mandou o Anjo e nos tirou do Egito. E eis que estamos em Cades, cidade nos confins do seu país. 17Deixe-nos passar pela sua terra. Não passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços. Iremos pela estrada real. Não nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelo seu país.

18Porém o rei de Edom respondeu:

— Não passem por aqui! Se o fizerem, sairei com a espada ao encontro de vocês.

19Então os filhos de Israel lhe disseram:

— Passaremos pelo caminho principal, e, se nós e o nosso gado bebermos das águas de vocês, pagaremos o preço delas. Não queremos outra coisa a não ser passar a pé.

20Mas o rei de Edom respondeu:

— Vocês não podem passar!

E o rei de Edom veio ao encontro deles, com muita gente e com mão forte. 21Assim os edomitas se recusaram a deixar Israel passar pelo seu país, e por isso Israel se desviou dali.

A morte de Arão

Nm 33.38-39

22Então partiram de Cades, e os filhos de Israel, toda a congregação, foram ao monte Hor. 23O Senhor disse a Moisés e a Arão no monte Hor, nos confins da terra de Edom:

24— Arão será reunido ao seu povo, porque não entrará na terra que dei aos filhos de Israel, pois vocês foram rebeldes à minha palavra, nas águas de Meribá. 25Chame Arão e Eleazar, o filho dele, e diga-lhes que subam o monte Hor. 26Depois tire as vestes sacerdotais de Arão e coloque-as em Eleazar, o filho dele; porque Arão será reunido ao seu povo e ali morrerá.

27Moisés fez como o Senhor lhe havia ordenado. Subiram o monte Hor, diante dos olhos de toda a congregação. 28Moisés tirou as vestes sacerdotais de Arão e as pôs em Eleazar, o filho dele. E Arão morreu ali, no alto do monte. Depois disso Moisés e Eleazar desceram do monte. 29Quando toda a congregação soube que Arão era morto, toda a casa de Israel chorou por Arão durante trinta dias.

Números 20NAAAbrir na Bíblia

Eclesiastes 9

Tudo acontece igualmente com todos

1Tenho refletido sobre todas estas coisas para chegar à seguinte conclusão: os justos e os sábios, com os seus feitos, estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, isso ninguém sabe. Ninguém sabe o que vai acontecer. 2Tudo acontece igualmente com todos: o mesmo acontece com o justo e com o ímpio, com o bom e com o mau, com o puro e com o impuro, com o que oferece sacrifícios e com o que não os oferece, com o bom e com o pecador, tanto com o que faz juramentos como com aquele que tem medo de fazê-los. 3Este é o mal que há em tudo o que se faz debaixo do sol: a mesma coisa acontece com todos. Também o coração das pessoas está cheio de maldade; está cheio de loucura enquanto elas vivem; depois, rumo aos mortos. 4Para aquele que está entre os vivos há esperança, porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. 5Porque os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles jaz no esquecimento. 6Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol.

7Portanto, vá e coma com alegria o seu pão e beba com prazer o seu vinho, pois Deus já se agradou do que você faz. 8Que as suas vestes sejam sempre brancas, e que nunca falte óleo sobre a sua cabeça. 9Aproveite a vida com a mulher que você ama, todos os dias dessa vida fugaz que Deus lhe deu debaixo do sol, porque esta é a parte que lhe cabe nesta vida pelo trabalho com que você se afadigou debaixo do sol. 10Tudo o que vier às suas mãos para fazer, faça-o conforme as suas forças, porque na sepultura, que é para onde você vai, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Trabalhos sem recompensa

11Vi ainda debaixo do sol que os mais rápidos nem sempre ganham a corrida, que os mais fortes nem sempre vencem a batalha, que os sábios nem sempre têm pão, que os prudentes nem sempre têm riqueza, que os inteligentes nem sempre são honrados, mas que tudo depende do tempo e do acaso. 12Pois ninguém sabe a sua hora. Assim como os peixes que são apanhados na rede traiçoeira e como os pássaros que são pegos na armadilha, assim também os filhos dos homens se enredam no tempo da calamidade, quando esta cai de repente sobre eles.

Exemplo que ilustra esta verdade

13Também vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que me pareceu excelente. 14Havia uma pequena cidade onde moravam poucos homens. Um rei poderoso atacou a cidade, sitiou-a e levantou contra ela grandes rampas de ataque. 15Nessa cidade se encontrava um homem pobre e sábio, que poderia ter livrado a cidade com a sua sabedoria; no entanto, ninguém se lembrou daquele pobre. 16Então eu concluí que a sabedoria é melhor do que a força, mesmo que a sabedoria do pobre seja desprezada, e as suas palavras não sejam ouvidas.

17As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos.

18Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas.

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Eclesiastes 12

A velhice

1Lembre-se do seu Criador nos dias da sua mocidade, antes que venham os dias maus, e cheguem os anos em que você dirá: “Não tenho neles prazer.” 2Lembre-se do Criador antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas, e as nuvens voltem depois da chuva. 3Lembre-se dele antes do dia em que tremerem os guardas da casa, os seus braços, e se curvarem os homens que no passado eram fortes, as suas pernas, e cessarem os moedores da sua boca, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas, os seus olhos. 4Faça isso antes que as portas da rua se fechem e o ruído das pedras do moinho se torne difícil de ouvir; quando você se levantar à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, começarem a desaparecer; 5quando você tiver medo do que é alto e se espantar no caminho; quando florescer como a amendoeira, e o gafanhoto lhe for um peso; e quando você perder o apetite. Porque o ser humano vai à morada eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça. 6Lembre-se do seu Criador, antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, 7e o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu.

8Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.

Conclusão

9O Pregador, além de sábio, ainda ensinou ao povo o conhecimento; e, atentando e examinando, compôs muitos provérbios. 10O Pregador procurou achar palavras agradáveis e escrever com retidão palavras de verdade. 11As palavras dos sábios são como aguilhões, e as coleções de sentenças são como pregos bem-fixados; elas provêm de um único Pastor.

12Além do mais, meu filho, leve em conta o seguinte: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.

13De tudo o que se ouviu, a conclusão é esta: tema a Deus e guarde os seus mandamentos, porque isto é o dever de cada pessoa. 14Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.

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Sociedade Bíblica do Brasilv.4.26.9
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