Sociedade Bíblica do Brasil
Sociedade Bíblica do Brasil

Dia 29 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Mateus 21

Jesus entra em Jerusalém

Mc 11.1-11; Lc 19.28-40; Jo 12.12-19

1Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, 2dizendo-lhes:

— Vão até a aldeia que está diante de vocês e logo encontrarão presa uma jumenta e, com ela, um jumentinho. Desprendam e tragam para mim. 3E, se alguém disser alguma coisa, respondam: “O Senhor precisa deles.” E logo ele deixará que vocês tragam os animais.

4Ora, isto aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta:

5“Digam à filha de Sião:

Eis que o seu Rei vem até você,

humilde, montado em jumenta,

e num jumentinho,

cria de animal de carga.”

6Indo os discípulos e tendo feito como Jesus lhes havia ordenado, 7trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então puseram em cima deles as suas capas, e sobre elas Jesus montou. 8E a maior parte da multidão estendeu as suas capas no caminho, e outros cortavam ramos de árvores, espalhando-os pelo caminho. 9E as multidões, tanto as que iam adiante dele como as que o seguiam, clamavam:

“Hosana ao Filho de Davi!

Bendito o que vem

em nome do Senhor!

Hosana nas maiores alturas!”

10E, quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou. E perguntavam:

— Quem é este?

11E as multidões respondiam:

— Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia!

A purificação do templo

Mc 11.15-19; Lc 19.45-48; Jo 2.13-22

12Jesus entrou no templo e expulsou todos os que ali vendiam e compravam. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. 13E disse-lhes:

— Está escrito: “A minha casa será chamada ‘Casa de Oração’.” Mas vocês estão fazendo dela um covil de salteadores.

14Cegos e coxos se aproximaram de Jesus, no templo, e ele os curou. 15Mas, quando os principais sacerdotes e os escribas viram as maravilhas que Jesus fazia e as crianças que gritavam no templo: “Hosana ao Filho de Davi!”, ficaram indignados e perguntaram a Jesus:

16— Você está ouvindo o que estão dizendo?

Jesus respondeu:

— Sim! Vocês nunca leram: “Da boca de pequeninos e crianças de peito tiraste o perfeito louvor”?

17E, deixando-os, saiu da cidade e foi para Betânia, onde passou a noite.

A figueira sem fruto

Mc 11.12-14,20-24

18Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, Jesus teve fome. 19E, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela, mas não encontrou nada, a não ser folhas. Então Jesus disse à figueira:

— Nunca mais nasça fruto de você!

E a figueira secou imediatamente. 20Quando os discípulos viram isso, ficaram admirados e disseram:

— Como a figueira secou depressa!

21Ao que Jesus lhes disse:

— Em verdade lhes digo que, se tiverem fé e não duvidarem, não somente farão o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se disserem a este monte: “Levante-se e jogue-se no mar”, assim será feito. 22E tudo o que pedirem em oração, crendo, vocês receberão.

A autoridade de Jesus

Mc 11.27-33; Lc 20.1-8

23Jesus entrou no templo e, quando já estava ensinando, os principais sacerdotes e os anciãos do povo se aproximaram dele e perguntaram:

— Com que autoridade você faz estas coisas? E quem lhe deu esta autoridade?

24Jesus respondeu:

— Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me responderem, também eu lhes direi com que autoridade faço estas coisas. 25De onde era o batismo de João: do céu ou dos homens?

E eles discutiam entre si:

— Se dissermos: “Do céu”, ele nos dirá: “Então por que não acreditaram nele?” 26Mas, se dissermos: “Dos homens”, é de temer o povo. Porque todos consideram João um profeta.

27Então responderam a Jesus:

— Não sabemos.

E ele, por sua vez, lhes disse:

— Então eu também não lhes digo com que autoridade faço estas coisas.

A parábola dos dois filhos

28— O que vocês acham? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: “Filho, vá hoje trabalhar na vinha.” 29Ele respondeu: “Não quero ir.” Mas depois, arrependido, foi. 30Dirigindo-se ao outro filho, o pai disse a mesma coisa. Ele respondeu: “Sim, senhor.” Mas não foi. 31Qual dos dois fez a vontade do pai?

Eles responderam:

— O primeiro.

Então Jesus disse:

— Em verdade lhes digo que os publicanos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus primeiro que vocês. 32Porque João veio até vocês no caminho da justiça, e vocês não acreditaram nele; no entanto, os publicanos e as prostitutas acreditaram. Vocês, porém, mesmo vendo isso, não se arrependeram depois para acreditar nele.

A parábola dos lavradores maus

Mc 12.1-12; Lc 20.9-19

33— Escutem outra parábola. Havia um homem, dono de terras, que plantou uma vinha. Pôs uma cerca em volta dela, construiu nela um lagar, edificou uma torre e arrendou a vinha a uns lavradores. Depois, ausentou-se do país. 34Quando chegou o tempo da colheita, o dono da vinha mandou os seus servos aos lavradores, para receber os frutos que cabiam a ele. 35Mas os lavradores, agarrando os servos, espancaram um, mataram outro e apedrejaram ainda outro. 36O dono enviou ainda outros servos em maior número; e os lavradores fizeram a mesma coisa com eles. 37Por último, o dono da vinha enviou-lhes o seu próprio filho, pensando: “O meu filho eles respeitarão.” 38Mas os lavradores, vendo o filho, disseram uns aos outros: “Este é o herdeiro; venham, vamos matá-lo e ficar com a herança dele para nós.” 39E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. 40Quando, pois, vier o dono da vinha, que fará àqueles lavradores?

41Eles responderam:

— Fará perecer horrivelmente aqueles malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe entregarão os frutos no tempo certo.

42Então Jesus perguntou:

— Vocês nunca leram nas Escrituras:

“A pedra que os construtores

rejeitaram,

essa veio a ser a pedra angular.

Isto procede do Senhor

e é maravilhoso

aos nossos olhos”?

43— Portanto, eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. 44Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.

45Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que Jesus falava a respeito deles; 46e, embora quisessem prendê-lo, tinham medo das multidões, porque estas o consideravam como profeta.

Mateus 21NAAAbrir na Bíblia

Números 21

A derrota do rei de Arade

1O rei cananeu de Arade, que habitava no Neguebe, ouviu que Israel vinha pelo caminho de Atarim. Ele atacou os israelitas e levou alguns deles cativos. 2Então Israel fez um voto ao Senhor, dizendo:

— Se, de fato, entregares este povo nas minhas mãos, destruirei totalmente as suas cidades.

3O Senhor ouviu o pedido de Israel e lhe entregou os cananeus. Os israelitas os destruíram totalmente, tanto eles como as suas cidades; e aquele lugar foi chamado de Horma.

A serpente de bronze

4Então os israelitas partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, para rodear a terra de Edom. Mas o povo se tornou impaciente no caminho 5e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo:

— Por que vocês nos tiraram do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? Já estamos enjoados dessa comida ruim.

6Então o Senhor mandou para o meio do povo cobras venenosas, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel. 7Então o povo foi a Moisés e disse:

— Nós pecamos, porque falamos contra o Senhor Deus e contra você. Ore ao Senhor, pedindo que tire de nós as cobras.

Então Moisés orou pelo povo. 8O Senhor disse a Moisés:

— Faça uma serpente e coloque-a sobre uma haste. Quem for mordido e olhar para ela viverá.

9Moisés fez uma serpente de bronze e a pôs sobre uma haste. Quando alguém era mordido por alguma cobra, se olhava para a serpente de bronze, ficava curado.

Jornadas dos israelitas

10Então os filhos de Israel partiram e acamparam em Obote. 11Depois, partiram de Obote e acamparam em Ijé-Abarim, no deserto que está diante de Moabe, para o nascente. 12Dali, partiram e acamparam no vale de Zerede. 13E, dali, partiram e acamparam na outra margem do Arnom, que está no deserto que se estende do território dos amorreus. O rio Arnom é a fronteira de Moabe, entre Moabe e os amorreus. 14Por isso se diz no Livro das Guerras do Senhor:

“Vaebe, em Sufa,

e os vales do Arnom,

15e o declive dos vales

que se estende para a sede de Ar

e se encosta na fronteira

de Moabe.”

16Dali partiram para Beer. Este é o poço do qual o Senhor disse a Moisés:

— Reúna o povo, e lhe darei água.

17Então Israel cantou este cântico:

“Brote, ó poço!

Entoem cânticos para ele!

18Poço que os príncipes cavaram,

que os nobres do povo abriram,

com o cetro

e com os seus bordões.”

Do deserto, partiram para Matana. 19E, de Matana, para Naaliel e, de Naaliel, para Bamote. 20De Bamote, ao vale que está no campo de Moabe, no alto do monte Pisga, que olha para o deserto.

A vitória sobre Seom, rei de Hesbom

Dt 2.26-36

21Então Israel mandou mensageiros a Seom, rei dos amorreus, dizendo:

22— Deixe-nos passar pela sua terra. Não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas. As águas dos poços não beberemos. Iremos pela estrada real até que tenhamos passado pelo seu país.

23Porém Seom não deixou Israel passar pelo seu país. Pelo contrário, reuniu todo o seu povo e saiu ao encontro de Israel no deserto. Veio até Jaza, e lutou contra Israel. 24Mas Israel o matou a fio de espada e tomou posse de sua terra, desde o Arnom até o Jaboque, até os filhos de Amom, cuja fronteira era fortificada. 25Assim Israel tomou todas estas cidades dos amorreus e habitou em todas elas, em Hesbom e em todas as suas aldeias. 26Porque Hesbom era cidade de Seom, rei dos amorreus, que tinha lutado contra o antigo rei dos moabitas, de cuja mão havia tomado toda a sua terra até o rio Arnom. 27Por isso os poetas dizem:

“Venham a Hesbom! Edifique-se,

estabeleça-se a cidade de Seom!

28Porque fogo saiu de Hesbom,

e chama, da cidade de Seom,

e consumiu Ar, de Moabe,

e os senhores dos altos do Arnom.

29Ai de você, Moabe!

Você está perdido,

povo de Quemos;

entregou seus filhos como fugitivos

e suas filhas, como cativas

a Seom, rei dos amorreus.

30Nós os ferimos com flechas;

estão destruídos

desde Hesbom até Dibom;

e os assolamos até Nofa

e com fogo, até Medeba.”

A vitória sobre Ogue, rei de Basã

Dt 3.1-11

31Assim, Israel habitou na terra dos amorreus. 32Depois, Moisés mandou espiar a cidade de Jazer. Tomaram as suas aldeias e expulsaram os amorreus que estavam ali. 33Então voltaram e subiram o caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu contra eles, ele e todo o seu povo, para atacá-los em Edrei. 34O Senhor disse a Moisés:

— Não tenha medo dele, porque eu o entreguei na sua mão, junto com todo o povo e a terra dele. E você fará com ele como fez com Seom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom.

35De tal maneira o derrotaram, a ele, a seus filhos e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou. E tomaram posse da terra dele.

Números 21NAAAbrir na Bíblia

Números 23

Balaão abençoa Israel pela primeira vez

1Então Balaão disse a Balaque:

— Construa neste lugar sete altares e prepare sete novilhos e sete carneiros para mim.

2Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar. 3Então Balaão disse a Balaque:

— Fique aqui junto do seu holocausto, e eu irei mais adiante; talvez o Senhor venha ao meu encontro, e o que ele me mostrar direi a você.

E Balaão subiu a um monte descampado. 4Deus se encontrou com Balaão, e este lhe disse:

— Preparei sete altares e sobre cada um ofereci um novilho e um carneiro.

5Então o Senhor pôs a palavra na boca de Balaão e disse:

— Volte para Balaque e transmita a ele o que eu falei a você.

6Quando Balaão voltou, eis que Balaque ainda estava junto do seu holocausto, ele e todos os chefes dos moabitas. 7Então Balaão proferiu a sua palavra e disse:

“Balaque me fez vir de Arã,

o rei de Moabe,

dos montes do Oriente.

Venha — disse-me ele —

e amaldiçoe Jacó;

venha e denuncie Israel.

8Como posso amaldiçoar

a quem Deus não amaldiçoou?

Como posso denunciar

a quem o Senhor

não denunciou?

9Pois do alto dos rochedos

vejo Israel

e dos montes o contemplo:

eis que é povo que habita só

e não será reputado

entre as nações.

10Quem contou o pó de Jacó

ou enumerou

a quarta parte de Israel?

Que eu morra a morte dos justos,

e o meu fim seja como o deles.”

11Então Balaque disse a Balaão:

— O que foi que você me fez? Eu o chamei para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que você somente os abençoou.

12Mas Balaão respondeu:

— Será que eu não deveria ter o cuidado de dizer apenas o que o Senhor pôs na minha boca?

Balaão abençoa Israel pela segunda vez

13Então Balaque lhe disse:

— Peço que venha comigo a outro lugar, de onde você poderá ver o povo. Você verá somente a parte mais próxima dele, mas não verá todos eles. E daquele lugar lance uma maldição sobre eles.

14Balaque levou-o consigo ao campo de Zofim, no alto do monte Pisga; e edificou sete altares e sobre cada um ofereceu um novilho e um carneiro. 15Então Balaão disse a Balaque:

— Fique aqui junto do seu holocausto, e eu irei ali ao encontro do Senhor.

16O Senhor se encontrou com Balaão, pôs-lhe na boca a palavra e disse:

— Volte para Balaque e transmita a ele o que eu falei a você.

17Balaão voltou, e eis que Balaque ainda estava junto do holocausto, e os chefes dos moabitas estavam com ele. Balaque perguntou:

— O que foi que o Senhor falou?

18Então Balaão proferiu a sua palavra e disse:

“Levante-se, Balaque, e ouça;

escute-me, filho de Zipor:

19Deus não é homem,

para que minta;

nem filho de homem,

para que mude de ideia.

Será que, tendo ele prometido,

não o fará?

Ou, tendo falado, não o cumprirá?

20Eis que recebi ordem

para abençoar;

ele abençoou, não o posso revogar.

21Não viu desgraça em Jacó,

nem contemplou calamidade

em Israel;

o Senhor, seu Deus, está com eles;

no meio deles se ouvem

aclamações ao seu Rei.

22Deus os tirou do Egito;

as forças deles são como

as do boi selvagem.

23Pois contra Jacó

não vale encantamento,

nem adivinhação contra Israel;

agora, se poderá dizer de Jacó

e de Israel:

Que coisas tem feito Deus!

24Eis que o povo

se levanta como leoa

e se ergue como leão;

não se deita

até que devore a presa

e beba o sangue

dos que forem mortos.”

25Então Balaque disse a Balaão:

— Não amaldiçoe o povo, mas também não o abençoe.

26Porém Balaão respondeu e disse a Balaque:

— Eu não tinha dito a você: tudo o que o Senhor falar, isso farei?

Balaão abençoa Israel pela terceira vez

27Então Balaque disse a Balaão:

— Venha, por favor, que eu o levarei a outro lugar. Talvez pareça bem aos olhos de Deus que dali você amaldiçoe o povo.

28Assim, Balaque levou Balaão consigo ao alto do monte Peor, de onde se avista o deserto. 29Balaão disse a Balaque:

— Construa neste lugar sete altares e prepare sete novilhos e sete carneiros para mim.

30Balaque fez como Balaão havia ordenado e ofereceu sobre cada altar um novilho e um carneiro.

Números 23NAAAbrir na Bíblia

Cântico dos Cânticos 1

1Cântico dos cânticos de Salomão.

Primeiro cântico

Esposa

2Beije-me com os beijos

de sua boca!

Porque o seu amor

é melhor do que o vinho.

3Suave é o aroma

dos seus perfumes;

como perfume derramado

é o seu nome.

Por isso, as donzelas o amam.

4Leve-me com você!

Vamos depressa!

O rei me introduziu

nos seus aposentos.

Coro

Exultaremos e nos alegraremos

por sua causa;

do seu amor nos lembraremos,

mais do que do vinho.

Não é sem razão que o amam.

Esposa

5Eu sou morena e bonita,

ó filhas de Jerusalém,

como as tendas de Quedar,

como as cortinas de Salomão.

6Não olhem para a minha

pele morena,

porque o sol me queimou.

Os filhos de minha mãe

se indignaram contra mim

e me puseram por guarda

das vinhas;

mas a minha vinha,

que me pertence,

não a guardei.

7Diga-me, ó amado

de minha alma:

Onde você apascenta

o seu rebanho?

Onde você o faz repousar

ao meio-dia?

Diga, para que eu

não ande vagando

junto ao rebanho

dos seus companheiros.

Esposo

8Se você, a mais bela

das mulheres, não o sabe,

siga as pisadas dos rebanhos

e apascente os seus cabritos

junto às tendas dos pastores.

9Comparo você, minha querida,

com as éguas das carruagens

de Faraó.

10O seu rosto fica lindo

com os enfeites,

o seu pescoço, com os colares.

11Faremos para você

enfeites de ouro,

com incrustações de prata.

Esposa

12Enquanto o rei está assentado

à sua mesa,

o meu nardo exala o seu perfume.

13O meu amado é para mim

como um sachê de mirra,

posto entre os meus seios.

14O meu amado é para mim

como um ramalhete

de flores de hena

nas vinhas de En-Gedi.

Esposo

15Como você é bela,

minha querida!

Como você é bela!

Os seus olhos são como pombas.

Esposa

16Como você é belo, meu amado!

Como é encantador!

O nosso leito é de viçosa relva.

17As vigas da nossa casa

são os cedros,

e o nosso teto são os ciprestes.

Cântico dos Cânticos 1NAAAbrir na Bíblia

Cântico dos Cânticos 4

Esposo

1Como você é bela,

minha querida!

Como você é linda!

Os seus olhos são como pombas

e brilham através do véu.

Os seus cabelos são como

um rebanho de cabras

que descem ondeantes

do monte de Gileade.

2Os seus dentes são como

um rebanho de ovelhas

recém-tosquiadas,

que sobem do lavadouro;

cada uma tem o seu par,

e nenhuma está faltando.

3Os seus lábios são como

um fio de escarlate,

e a sua boca é linda.

As suas faces, como romã partida,

brilham através do véu.

4O seu pescoço é como

a torre de Davi,

edificada para arsenal;

mil escudos pendem dela,

todos escudos

de soldados valentes.

5Os seus seios são como

duas crias gêmeas

de uma gazela,

que pastam entre os lírios.

6Antes que rompa o dia,

e fujam as sombras,

irei ao monte da mirra

e à colina do incenso.

7Você é toda linda,

minha querida,

e em você não há defeito.

8Venha comigo do Líbano,

minha noiva,

venha comigo do Líbano.

Desça do alto do monte Amana,

do alto do Senir e do Hermom,

dos covis dos leões,

dos montes dos leopardos.

9Você roubou meu coração,

meu amor, minha noiva;

roubou meu coração

com um só dos seus olhares,

com uma só pérola do seu colar.

10Como são agradáveis

as suas carícias,

meu amor, minha noiva!

O seu amor é melhor

do que o vinho,

e o aroma do seu perfume

é mais suave do que

todas as especiarias!

11Os seus lábios destilam mel,

minha noiva.

Mel e leite se acham

debaixo da sua língua,

e o cheiro dos seus vestidos

é como o cheiro do Líbano.

12Meu amor, minha noiva,

você é um jardim fechado,

um manancial recluso,

uma fonte selada.

13Os seus renovos são

um pomar de romãs

com frutos excelentes:

henas com nardos,

14nardo e açafrão,

cálamo e cinamomo,

com todo tipo

de árvores de incenso,

mirra e aloés, com todas

as principais especiarias.

15Você é fonte dos jardins,

poço de águas vivas

que correm do Líbano!

Esposa

16Desperte, vento norte,

e venha, vento sul!

Soprem no meu jardim,

para que se derramem

os seus aromas.

Que o meu amado venha

ao seu jardim

e coma os seus frutos excelentes!

Cântico dos Cânticos 4NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.25.3
SIGA A SBB: