Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 27 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Mateus 17

A transfiguração de Jesus

Mc 9.2-8; Lc 9.28-36

1Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro e os irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. 2E Jesus foi transfigurado diante deles. O seu rosto resplandecia como o sol, e as suas roupas se tornaram brancas como a luz. 3E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Jesus. 4Então Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus:

— Senhor, bom é estarmos aqui. Se o senhor quiser, farei aqui três tendas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.

5Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia:

— Este é o meu Filho amado, em quem me agrado; escutem o que ele diz!

6Ao ouvirem aquela voz, os discípulos caíram de bruços, tomados de grande medo. 7Jesus aproximou-se e tocou neles, dizendo:

— Levantem-se e não tenham medo!

8Então eles, levantando os olhos, não viram mais ninguém, a não ser Jesus.

A vinda de Elias

Mc 9.9-13

9Ao descerem do monte, Jesus lhes ordenou:

— Não contem a ninguém o que vocês viram, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.

10Mas os discípulos perguntaram a Jesus:

— Por que, então, os escribas dizem ser necessário que Elias venha primeiro?

11Jesus respondeu:

— De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas. 12Eu, porém, lhes digo que Elias já veio, e não o reconheceram; pelo contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem irá sofrer nas mãos deles.

13Então os discípulos entenderam que ele estava se referindo a João Batista.

A cura de um menino

Mc 9.14-29; Lc 9.37-43a

14Quando eles chegaram para junto da multidão, um homem se aproximou de Jesus, ajoelhou-se e disse:

15— Senhor, tenha compaixão do meu filho, porque ele tem convulsões e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras tantas cai na água. 16Apresentei-o aos seus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.

17Jesus exclamou:

— Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino até aqui.

18E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, o menino ficou curado.

19Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular:

— Por que motivo nós não pudemos expulsá-lo?

20Jesus respondeu:

— Por causa da pequenez da fé que vocês têm. Pois em verdade lhes digo que, se tiverem fé como um grão de mostarda, dirão a este monte: “Mude-se daqui para lá”, e ele se mudará. Nada lhes será impossível. 21[Mas esse tipo de demônio só pode ser expulso por meio de oração e jejum.]

De novo Jesus prediz a sua morte e ressurreição

Mc 9.30-32; Lc 9.43b-45

22Quando eles estavam reunidos na Galileia, Jesus lhes disse:

— O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens, 23e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.

Então os discípulos ficaram muito tristes.

Jesus paga imposto

24Quando Jesus e os discípulos chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto das duas dracmas se dirigiram a Pedro e perguntaram:

— O Mestre de vocês não paga as duas dracmas?

25Pedro respondeu:

— Claro que paga!

Quando Pedro estava entrando em casa, Jesus se adiantou, dizendo:

— Simão, o que você acha? De quem os reis da terra cobram impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?

26Quando Pedro respondeu: “Dos estranhos”, Jesus lhe disse:

— Logo, os filhos estão isentos. 27Mas, para que não os escandalizemos, vá ao mar, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que fisgar. Ao abrir a boca do peixe, você encontrará uma moeda. Pegue essa moeda e entregue aos cobradores, para pagar o meu imposto e o seu.

Mateus 17NAAAbrir na Bíblia

Mateus 18

O maior no Reino dos Céus

Mc 9.33-37; Lc 9.46-48

1Naquela hora, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram:

— Quem é o maior no Reino dos Céus?

2E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse:

— Em verdade lhes digo: se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, de maneira nenhuma entrarão no Reino dos Céus. 4Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, é a mim que recebe.

Os tropeços

Mc 9.42-48; Lc 17.1-2

6— E, se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, seria melhor para esse que uma grande pedra de moinho fosse pendurada ao seu pescoço e fosse afogado na profundeza do mar.

7— Ai do mundo por causa das pedras de tropeço! Porque é inevitável que elas existam, mas ai de quem é responsável por elas!

8— Se a sua mão ou o seu pé leva você a tropeçar, corte-o e jogue fora; pois é melhor você entrar na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno. 9E, se um dos seus olhos leva você a tropeçar, arranque-o e jogue fora; pois é melhor você entrar na vida com um só dos seus olhos do que, tendo os dois, ser lançado no inferno de fogo.

A ovelha desgarrada

Lc 15.3-7

10— Fiquem atentos, para não desprezarem nenhum destes pequeninos! Porque eu afirmo a vocês que os anjos deles, lá nos céus, veem incessantemente a face de meu Pai celeste. 11Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido.

12— O que vocês acham? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se desgarrou? 13E, se consegue encontrá-la, em verdade lhes digo que ficará mais alegre por causa desta do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. 14Assim, não é da vontade do Pai de vocês, que está nos céus, que se perca um só destes pequeninos.

Como tratar um irmão que peca

Lc 17.3

15— Se o seu irmão pecar contra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele ouvir, você ganhou o seu irmão. 16Mas, se não ouvir, leve ainda com você uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja decidida. 17E, se ele se recusar a ouvir essas pessoas, exponha o assunto à igreja; e, se ele se recusar a ouvir também a igreja, considere-o como gentio e publicano.

18— Em verdade lhes digo que tudo o que ligarem na terra terá sido ligado nos céus, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado nos céus. 19Em verdade também lhes digo que, se dois de vocês, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer coisa que vierem a pedir, isso lhes será concedido por meu Pai, que está nos céus. 20Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.

A parábola do servo que não queria perdoar

Lc 17.4

21Então Pedro, aproximando-se, perguntou a Jesus:

— Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?

22Jesus respondeu:

— Não digo a você que perdoe até sete vezes, mas até setenta vezes sete.

23— Por isso, o Reino dos Céus é semelhante a um rei que resolveu ajustar contas com os seus servos. 24E, passando a fazê-lo, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. 25Não tendo ele, porém, com que pagar, o senhor desse servo ordenou que fossem vendidos ele, a mulher, os filhos e tudo o que possuía e que, assim, a dívida fosse paga. 26Então o servo, caindo aos pés dele, implorava: “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo ao senhor.” 27E o senhor daquele servo, compadecendo-se, mandou-o embora e perdoou-lhe a dívida.

28— Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem denários. Agarrando-o, começou a sufocá-lo, dizendo: “Pague-me o que você me deve.” 29Então o seu conservo, caindo aos pés dele, pedia: “Tenha paciência comigo, e pagarei tudo a você.” 30Ele, porém, não quis. Pelo contrário, foi e o lançou na prisão, até que saldasse a dívida.

31— Vendo os seus companheiros o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram relatar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. 32Então o senhor, chamando aquele servo, lhe disse: “Servo malvado, eu lhe perdoei aquela dívida toda porque você me implorou. 33Será que você também não devia ter compaixão do seu conservo, assim como eu tive compaixão de você?” 34E, indignando-se, o senhor entregou aquele servo aos carrascos, até que lhe pagasse toda a dívida. 35Assim também o meu Pai, que está no céu, fará com vocês, se do íntimo não perdoarem cada um a seu irmão.

Mateus 18NAAAbrir na Bíblia

Números 9

A celebração da Páscoa

1O Senhor falou a Moisés no deserto do Sinai, no primeiro mês do segundo ano depois da saída do povo de Israel da terra do Egito, dizendo:

2— Que os filhos de Israel celebrem a Páscoa no tempo determinado. 3No dia catorze deste mês, ao crepúsculo da tarde, vocês celebrarão a Páscoa no tempo determinado; devem celebrá-la segundo todos os seus estatutos e segundo todos os seus ritos.

4Portanto, Moisés disse aos filhos de Israel que celebrassem a Páscoa. 5Então celebraram a Páscoa no dia catorze do primeiro mês, ao crepúsculo da tarde, no deserto do Sinai. Segundo tudo o que o Senhor havia ordenado a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

6Houve alguns que estavam impuros por terem tocado o cadáver de uma pessoa, de maneira que não puderam celebrar a Páscoa naquele dia. Por isso, chegaram diante de Moisés e de Arão naquele mesmo dia 7e lhes disseram:

— Estamos impuros por termos tocado o cadáver de uma pessoa. Por que havemos de ser privados de apresentar a oferta do Senhor, no tempo determinado, no meio dos filhos de Israel?

8Moisés lhes respondeu:

— Esperem, e ouvirei o que o Senhor ordenará a vocês.

9Então o Senhor disse a Moisés:

10— Fale aos filhos de Israel, dizendo: Quando algum de vocês ou dos seus descendentes se tornar impuro por causa de contato com um morto ou estiver em viagem longe de vocês, ainda assim celebrará a Páscoa ao Senhor. 11Devem celebrá-la no dia catorze do segundo mês, no crepúsculo da tarde; devem comê-la com pães sem fermento e ervas amargas. 12Não deixarão sobrar nada até a manhã seguinte e não quebrarão nenhum osso do cordeiro; farão tudo segundo todo o estatuto da Páscoa. 13Porém, se um homem estiver puro, não estiver em viagem e deixar de celebrar a Páscoa, esse será eliminado do seu povo, porque não apresentou a oferta do Senhor no tempo determinado; tal homem levará sobre si o seu pecado.

14— Se um estrangeiro habitar entre vocês e também quiser celebrar a Páscoa ao Senhor, deverá celebrá-la segundo o estatuto da Páscoa e segundo o seu rito; vocês terão um só estatuto, tanto para o estrangeiro como para o natural da terra.

A nuvem sobre o tabernáculo

Êx 40.34-38

15No dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo, a saber, a tenda do testemunho. E, à tarde, estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até a manhã seguinte. 16Assim acontecia sempre: a nuvem o cobria, e, de noite, havia aparência de fogo. 17Quando a nuvem se erguia de sobre a tenda, os filhos de Israel se punham em marcha; e, no lugar onde a nuvem parava, aí os filhos de Israel acampavam. 18Segundo o mandado do Senhor, os filhos de Israel partiam e, segundo o mandado do Senhor, acampavam; por todo o tempo em que a nuvem pairava sobre o tabernáculo, permaneciam acampados. 19Quando a nuvem se detinha muitos dias sobre o tabernáculo, os filhos de Israel cumpriam a ordem do Senhor e não partiam. 20Às vezes, a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então, segundo o mandado do Senhor, permaneciam e, segundo a ordem do Senhor, partiam. 21Às vezes, a nuvem ficava desde a tarde até a manhã seguinte; quando, pela manhã, a nuvem se erguia, punham-se em marcha; quer de dia, quer de noite, erguendo-se a nuvem, partiam. 22Se a nuvem se detinha sobre o tabernáculo por dois dias, ou um mês, ou por mais tempo, enquanto pairava sobre ele, os filhos de Israel permaneciam acampados e não se punham em marcha; mas, quando a nuvem se erguia, eles partiam. 23Segundo o mandado do Senhor, acampavam e, segundo o mandado do Senhor, se punham em marcha. Cumpriam o seu dever para com o Senhor, segundo a ordem do Senhor por meio de Moisés.

Números 9NAAAbrir na Bíblia

Números 14

A rebelião do povo

1Então toda a congregação se levantou e gritou em alta voz; e o povo chorou aquela noite. 2Todos os filhos de Israel murmuraram contra Moisés e contra Arão; e toda a congregação lhes disse:

— Quem dera tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! 3E por que o Senhor nos traz a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não seria melhor voltarmos para o Egito?

4E diziam uns aos outros:

— Vamos escolher um chefe e voltemos para o Egito.

5Então Moisés e Arão caíram sobre o seu rosto diante da congregação dos filhos de Israel. 6E Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram daqueles que espiaram a terra, rasgaram as suas roupas 7e falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo:

— A terra pela qual passamos para espiar é terra muitíssimo boa. 8Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar e nos dará essa terra, que é uma terra que mana leite e mel. 9Tão somente não sejam rebeldes contra o Senhor e não tenham medo do povo dessa terra, porque, como pão, os podemos devorar; a proteção que eles tinham se foi. O Senhor está conosco; não tenham medo deles.

10Apesar disso, toda a congregação disse que Josué e Calebe deviam ser apedrejados; porém a glória do Senhor apareceu na tenda do encontro a todos os filhos de Israel. 11O Senhor disse a Moisés:

— Até quando este povo me provocará e até quando não crerá em mim, apesar de todos os sinais que fiz no meio dele? 12Vou feri-lo com pestilência e deserdá-lo; e farei de você povo maior e mais forte do que este.

Moisés intercede pelo povo

13Moisés respondeu ao Senhor:

— Os egípcios não somente ouviram que, com o teu poder, fizeste este povo sair do meio deles, 14mas também o disseram aos moradores desta terra. Eles ouviram que tu, ó Senhor, estás no meio deste povo, que face a face, ó Senhor, lhes apareces, tua nuvem está sobre eles e vais adiante deles numa coluna de nuvem, de dia, e, numa coluna de fogo, de noite. 15Se matares este povo de uma só vez, as nações, que antes ouviram a tua fama, dirão: 16“Visto que o Senhor não conseguiu fazer este povo entrar na terra que lhe prometeu com juramento, matou-os no deserto.” 17Agora, pois, peço que a força do meu Senhor se engrandeça, como tens falado, dizendo: 18“O Senhor é tardio em irar-se e rico em bondade; ele perdoa a iniquidade e a transgressão, mas não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração.” 19Perdoa, pois, a iniquidade deste povo, segundo a grandeza da tua misericórdia e como também tens perdoado a este povo desde a terra do Egito até aqui.

O castigo dado por Deus

Dt 1.34-40

20O Senhor respondeu:

— Conforme você me pediu, eu perdoei. 21Porém, tão certo como eu vivo, e como toda a terra se encherá da glória do Senhor, 22nenhum dos homens que viram a minha glória e os prodígios que fiz no Egito e no deserto, e mesmo assim me puseram à prova já dez vezes e não obedeceram à minha voz, 23nenhum deles verá a terra que, com juramento, prometi a seus pais; sim, nenhum daqueles que me desprezaram a verá. 24Porém o meu servo Calebe, visto que nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o farei entrar na terra que espiou, e a sua descendência a possuirá. 25Ora, os amalequitas e os cananeus habitam no vale; portanto, amanhã mudem de rumo e caminhem para o deserto, pelo caminho do mar Vermelho.

26Depois, o Senhor disse a Moisés e a Arão:

27— Até quando vou aguentar esta má congregação que murmura contra mim? Tenho ouvido as murmurações que os filhos de Israel proferem contra mim. 28Diga-lhes: “Tão certo como eu vivo, diz o Senhor, vou tratar vocês de acordo com o que falaram aos meus ouvidos. 29Neste deserto, cairá o cadáver de vocês — de todos vocês que foram contados no censo, de vinte anos para cima, e que murmuraram contra mim. 30Vocês não entrarão na terra na qual jurei que os faria habitar, com a exceção de Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num. 31Mas os seus filhos, dos quais vocês dizem que serão por presa, esses eu farei entrar nela; e eles conhecerão a terra que vocês desprezaram. 32Porém, quanto a vocês, o seu cadáver cairá neste deserto. 33Os filhos de vocês serão pastores neste deserto durante quarenta anos e levarão sobre si as infidelidades de vocês, até que o cadáver de vocês se consuma neste deserto. 34Segundo o número dos dias em que vocês espiaram a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, vocês levarão sobre si as suas iniquidades durante quarenta anos e terão experiência do meu desagrado. 35Eu, o Senhor, falei. Assim farei a toda esta má congregação, que se levantou contra mim; neste deserto, se consumirão e aí morrerão.”

36Os homens que Moisés havia mandado para espiar a terra e que, voltando, fizeram murmurar toda a congregação contra ele, falando mal da terra, 37esses mesmos homens que falaram mal da terra morreram de praga diante do Senhor. 38Mas Josué, filho de Num, e Calebe, filho de Jefoné, que eram dos homens que foram espiar a terra, sobreviveram.

O povo é derrotado em Horma

Dt 1.41-46

39Moisés falou estas palavras a todos os filhos de Israel, e o povo ficou muito triste. 40Levantaram-se de manhã cedo e subiram ao alto do monte, dizendo:

— Aqui estamos e subiremos ao lugar que o Senhor nos prometeu, porque pecamos.

41Porém Moisés respondeu:

— Por que vocês estão transgredindo o mandado do Senhor? Isso não prosperará. 42Não vão, porque o Senhor não estará no meio de vocês, e vocês serão derrotados pelos seus inimigos. 43Porque os amalequitas e os cananeus estão logo ali adiante, e vocês cairão à espada. Uma vez que se desviaram do Senhor, o Senhor não estará com vocês.

44Contudo, eles teimaram em querer entrar na região montanhosa. No entanto, a arca da aliança do Senhor e Moisés não saíram do meio do arraial. 45Então os amalequitas e os cananeus que habitavam na região montanhosa desceram e os atacaram, derrotando-os até Horma.

Números 14NAAAbrir na Bíblia

Eclesiastes 7

A sabedoria e a tolice

1A boa fama é melhor

do que um bom perfume,

e o dia da morte é melhor

do que o dia do nascimento.

2Melhor é ir à casa onde há luto

do que ir à casa onde há banquete,

pois naquela se vê o fim

de todas as pessoas;

e que os vivos o tomem

em consideração.

3Melhor é a mágoa do que o riso,

porque com a tristeza do rosto

se melhora o coração.

4O coração dos sábios

está na casa do luto,

mas o dos insensatos,

na casa da alegria.

5Melhor é ouvir

a repreensão do sábio

do que ouvir a canção dos tolos.

6Pois, como o crepitar dos espinhos

debaixo de uma panela,

assim é a risada dos tolos.

Também isto é vaidade.

7Certamente a opressão

faz do sábio um tolo,

e o suborno corrompe o coração.

8Melhor é o fim das coisas

do que o seu princípio;

a paciência é melhor

do que a arrogância.

9Não se apresse em ficar irado,

porque a ira se abriga

no íntimo dos tolos.

10Nunca pergunte: “Por que

os dias passados foram

melhores que os de agora?”

Pois não é sábio fazer essa pergunta.

11Boa é a sabedoria,

havendo herança;

ela é proveitosa

para os que veem o sol.

12A sabedoria protege,

do mesmo modo que o dinheiro;

mas a vantagem da sabedoria

é que ela dá vida

a quem a possui.

13Observe as obras de Deus,

pois quem poderá endireitar

o que ele fez torto?

14No dia da prosperidade, seja feliz;

mas, no dia da adversidade,

considere que Deus fez

tanto este como aquele,

para que o ser humano

não descubra nada

do que há de vir depois dele.

15Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justos que perecem na sua justiça, e há ímpios que prolongam os seus dias na sua maldade. 16Não seja demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; por que você destruiria a si mesmo? 17Não seja demasiadamente perverso, nem seja tolo; por que você morreria antes da sua hora? 18Bom é que você retenha isto e também não abra mão daquilo; pois quem teme a Deus sai ileso de tudo isto.

19A sabedoria fortalece o sábio, mais do que dez poderosos que se encontram numa cidade.

20Não há nenhum justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.

21Não dê atenção a todas as palavras que se dizem, para que você não venha a ouvir o seu servo amaldiçoando você. 22E você sabe que muitas vezes você mesmo já amaldiçoou os outros.

23Tudo isto examinei por meio da sabedoria. Eu disse: “Serei sábio.” Mas a sabedoria estava longe de mim. 24O que está longe e é muito profundo, quem o poderá encontrar? 25Procurei conhecer, investigar, buscar a sabedoria e a razão, e compreender que a maldade é estupidez e a tolice é loucura.

26Achei coisa mais amarga do que a morte: a mulher cujo coração é rede e armadilha e cujas mãos são correntes. Quem agrada a Deus fugirá dela, mas o pecador virá a ser seu prisioneiro.

27Eis o que descobri, diz o Pregador, conferindo uma coisa com outra, para a respeito delas formar o meu juízo, 28juízo que ainda procuro e não encontrei: entre mil homens achei um como esperava, mas entre tantas mulheres não achei nem sequer uma. 29O que descobri é tão somente isto: que Deus fez o ser humano reto, mas ele se meteu em muitos problemas.

Eclesiastes 7NAAAbrir na Bíblia

Eclesiastes 9

Tudo acontece igualmente com todos

1Tenho refletido sobre todas estas coisas para chegar à seguinte conclusão: os justos e os sábios, com os seus feitos, estão nas mãos de Deus; e, se é amor ou se é ódio que está à sua espera, isso ninguém sabe. Ninguém sabe o que vai acontecer. 2Tudo acontece igualmente com todos: o mesmo acontece com o justo e com o ímpio, com o bom e com o mau, com o puro e com o impuro, com o que oferece sacrifícios e com o que não os oferece, com o bom e com o pecador, tanto com o que faz juramentos como com aquele que tem medo de fazê-los. 3Este é o mal que há em tudo o que se faz debaixo do sol: a mesma coisa acontece com todos. Também o coração das pessoas está cheio de maldade; está cheio de loucura enquanto elas vivem; depois, rumo aos mortos. 4Para aquele que está entre os vivos há esperança, porque mais vale um cão vivo do que um leão morto. 5Porque os vivos sabem que vão morrer, mas os mortos não sabem nada e não têm nenhuma recompensa a receber, porque a memória deles jaz no esquecimento. 6Amor, ódio e inveja para eles já não existem mais; eles estão afastados para sempre de tudo o que se faz debaixo do sol.

7Portanto, vá e coma com alegria o seu pão e beba com prazer o seu vinho, pois Deus já se agradou do que você faz. 8Que as suas vestes sejam sempre brancas, e que nunca falte óleo sobre a sua cabeça. 9Aproveite a vida com a mulher que você ama, todos os dias dessa vida fugaz que Deus lhe deu debaixo do sol, porque esta é a parte que lhe cabe nesta vida pelo trabalho com que você se afadigou debaixo do sol. 10Tudo o que vier às suas mãos para fazer, faça-o conforme as suas forças, porque na sepultura, que é para onde você vai, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.

Trabalhos sem recompensa

11Vi ainda debaixo do sol que os mais rápidos nem sempre ganham a corrida, que os mais fortes nem sempre vencem a batalha, que os sábios nem sempre têm pão, que os prudentes nem sempre têm riqueza, que os inteligentes nem sempre são honrados, mas que tudo depende do tempo e do acaso. 12Pois ninguém sabe a sua hora. Assim como os peixes que são apanhados na rede traiçoeira e como os pássaros que são pegos na armadilha, assim também os filhos dos homens se enredam no tempo da calamidade, quando esta cai de repente sobre eles.

Exemplo que ilustra esta verdade

13Também vi este exemplo de sabedoria debaixo do sol, que me pareceu excelente. 14Havia uma pequena cidade onde moravam poucos homens. Um rei poderoso atacou a cidade, sitiou-a e levantou contra ela grandes rampas de ataque. 15Nessa cidade se encontrava um homem pobre e sábio, que poderia ter livrado a cidade com a sua sabedoria; no entanto, ninguém se lembrou daquele pobre. 16Então eu concluí que a sabedoria é melhor do que a força, mesmo que a sabedoria do pobre seja desprezada, e as suas palavras não sejam ouvidas.

17As palavras dos sábios, ouvidas em silêncio, valem mais do que os gritos de quem governa entre tolos.

18Melhor é a sabedoria do que as armas de guerra, mas um só pecador destrói muitas coisas boas.

Eclesiastes 9NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.26.7
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