Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 24 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Mateus 12

Jesus é senhor do sábado

Mc 2.23-28; Lc 6.1-5

1Por aquele tempo, num sábado, Jesus passou pelas searas. Estando os seus discípulos com fome, começaram a colher espigas e a comer. 2Os fariseus, vendo isso, disseram a Jesus:

— Olhe! Os seus discípulos estão fazendo o que não é lícito fazer num sábado.

3Mas Jesus lhes disse:

— Vocês não leram o que Davi fez quando ele e os seus companheiros tiveram fome? 4Como entrou na Casa de Deus, e comeram os pães da proposição, os quais não era lícito comer, nem a ele nem aos que estavam com ele, mas exclusivamente aos sacerdotes? 5Ou vocês não leram na Lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo profanam o sábado e ficam sem culpa? 6Pois eu lhes digo que aqui está quem é maior do que o templo. 7Mas, se vocês soubessem o que significa: “Quero misericórdia, e não sacrifício”, não teriam condenado inocentes. 8Porque o Filho do Homem é senhor do sábado.

O homem da mão ressequida

Mc 3.1-6; Lc 6.6-11

9Tendo Jesus saído dali, entrou na sinagoga deles. 10Achava-se ali um homem que tinha uma das mãos ressequida. Então, a fim de o acusar, perguntaram a Jesus:

— É lícito curar no sábado?

11Ao que lhes respondeu:

— Quem de vocês será o homem que, tendo uma ovelha, e, num sábado, esta cair numa cova, não fará todo o esforço para tirá-la dali? 12Ora, quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Logo, é lícito nos sábados fazer o bem.

13Então Jesus disse ao homem:

— Estenda a mão.

O homem estendeu a mão, e ela foi restaurada e ficou sã como a outra. 14Mas os fariseus, saindo dali, conspiravam contra ele, procurando ver como o matariam.

O servo escolhido de Deus

15Mas Jesus, sabendo disto, afastou-se dali. Muitos o seguiram, e a todos ele curou, 16advertindo-lhes, porém, que não o expusessem à publicidade. 17Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta Isaías:

18“Eis aqui o meu servo,

que escolhi,

o meu amado, em quem

a minha alma se agrada.

Farei repousar sobre ele

o meu Espírito,

e ele anunciará juízo aos gentios.

19Não entrará em discussões,

nem gritará,

nem fará ouvir nas praças

a sua voz.

20Não esmagará a cana quebrada,

nem apagará o pavio que fumega,

até que faça vencedor o juízo.

21E no seu nome os gentios

colocarão a sua esperança.”

Jesus e Belzebu

Mc 3.20-30; Lc 11.14-23

22Então trouxeram a Jesus um endemoniado, cego e mudo. Jesus o curou, e o homem passou a falar e a ver. 23E toda a multidão se admirava e dizia:

— Não seria este, por acaso, o Filho de Davi?

24Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam:

— Este não expulsa demônios senão pelo poder de Belzebu, o maioral dos demônios.

25Mas Jesus, sabendo o que eles pensavam, disse-lhes:

— Todo reino dividido contra si mesmo ficará deserto, e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá. 26Se Satanás expulsa Satanás, está dividido contra si mesmo; como, então, o seu reino subsistirá? 27E, se eu expulso os demônios por Belzebu, por quem os filhos de vocês os expulsam? Por isso, eles mesmos serão os juízes de vocês. 28Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o Reino de Deus sobre vocês. 29Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrá-lo? E só então saqueará a casa dele.

30— Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. 31Por isso, digo a vocês que todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. 32Se alguém disser alguma palavra contra o Filho do Homem, isso lhe será perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, isso não lhe será perdoado, nem neste mundo nem no porvir.

As árvores e os seus frutos

Lc 6.43-45

33— Tornem a árvore boa e o seu fruto será bom, ou tornem a árvore má e o seu fruto será mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. 34Raça de víboras! Como vocês podem falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. 35A pessoa boa tira do tesouro bom coisas boas; mas a pessoa má do mau tesouro tira coisas más.

36— Digo a vocês que, no Dia do Juízo, as pessoas darão conta de toda palavra inútil que proferirem; 37porque, pelas suas palavras, você será justificado e, pelas suas palavras, você será condenado.

O sinal de Jonas

Mc 8.11-12; Lc 11.29-32

38Então alguns escribas e fariseus disseram a Jesus:

— Mestre, queremos ver algum sinal feito pelo senhor.

39Mas ele respondeu:

— Uma geração perversa e adúltera pede um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o do profeta Jonas. 40Porque assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no coração da terra. 41Ninivitas se levantarão, no Juízo, com esta geração e a condenarão, porque se arrependeram com a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas. 42A rainha do Sul se levantará, no Juízo, com esta geração e a condenará, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.

A volta do espírito imundo

Lc 11.24-26

43— Quando o espírito imundo sai de uma pessoa, anda por lugares áridos procurando repouso, porém não encontra. 44Por isso, diz: “Voltarei para a minha casa, de onde saí.” E, voltando, ele a encontra vazia, varrida e arrumada. 45Então vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali. E o último estado daquela pessoa se torna pior do que o primeiro. Assim também acontecerá a esta geração perversa.

A mãe e os irmãos de Jesus

Mc 3.31-35; Lc 8.19-21

46Enquanto Jesus ainda falava ao povo, eis que a mãe e os irmãos dele estavam do lado de fora, procurando falar com ele. 47E alguém lhe disse:

— A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.

48Porém Jesus respondeu ao que lhe trouxe o aviso:

— Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?

49E, estendendo a mão para os discípulos, disse:

— Eis minha mãe e meus irmãos. 50Portanto, aquele que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.

Mateus 12NAAAbrir na Bíblia

Mateus 13

A parábola do semeador

Mc 4.1-9; Lc 8.4-8

1Naquele mesmo dia, Jesus saiu de casa e se assentou à beira-mar. 2E grandes multidões se reuniram em volta dele, de modo que entrou num barco e se assentou. E toda a multidão estava em pé na praia. 3E de muitas coisas lhes falou por parábolas, dizendo:

— Eis que o semeador saiu a semear. 4E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram. 5Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. 6Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. 7Outra parte caiu entre os espinhos; e os espinhos cresceram e a sufocaram. 8Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. 9Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Por que Jesus usava parábolas

Mc 4.10-12; Lc 8.9-10

10Então os discípulos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram:

— Por que o senhor fala com eles por meio de parábolas?

11Ao que Jesus respondeu:

— Porque a vocês é dado conhecer os mistérios do Reino dos Céus, mas àqueles isso não é concedido. 12Pois ao que tem, mais será dado, e terá em abundância; mas, ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. 13Por isso, falo com eles por meio de parábolas: porque, vendo, não veem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem. 14Assim, neles se cumpre a profecia de Isaías:

“Ouvindo, vocês ouvirão

e de modo nenhum

entenderão;

vendo, vocês verão

e de modo nenhum

perceberão.

15Porque o coração deste povo

está endurecido;

ouviram com os ouvidos tapados

e fecharam os olhos;

para não acontecer que

vejam com os olhos,

ouçam com os ouvidos,

entendam com o coração,

se convertam

e sejam por mim curados.”

16— Bem-aventurados, porém, são os olhos de vocês, porque veem; e bem-aventurados são os ouvidos de vocês, porque ouvem. 17Pois em verdade lhes digo que muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, mas não viram; e quiseram ouvir o que vocês estão ouvindo, mas não ouviram.

A explicação da parábola

Mc 4.13-20; Lc 8.11-15

18— Ouçam, portanto, o que significa a parábola do semeador. 19A todos os que ouvem a palavra do Reino e não a compreendem, vem o Maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria. 21Mas ele não tem raiz em si mesmo, sendo de pouca duração. Quando chega a angústia ou a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza. 22O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém as preocupações deste mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e ela fica infrutífera. 23Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende; este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.

A parábola do joio

24Jesus lhes propôs outra parábola, dizendo:

— O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Mas, enquanto todos estavam dormindo, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo e foi embora. 26E, quando as plantas cresceram e produziram fruto, apareceu também o joio. 27Então os servos do dono da casa chegaram e disseram: “Patrão, o senhor não semeou boa semente no seu campo? De onde, então, vem o joio?” 28Ele, porém, lhes respondeu: “Um inimigo fez isso.” Mas os servos lhe perguntaram: “O senhor quer que a gente vá e arranque o joio?” 29O dono da casa respondeu: “Não! Porque, ao separar o joio, vocês poderão arrancar também com ele o trigo. 30Deixem que cresçam juntos até a colheita. E, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ‘Ajuntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; mas recolham o trigo no meu celeiro.’”

A parábola do grão de mostarda

Mc 4.30-32; Lc 13.18-19

31Jesus lhes propôs outra parábola, dizendo:

— O Reino dos Céus é semelhante a um grão de mostarda, que um homem pegou e plantou no seu campo. 32Esse grão é, na verdade, a menor de todas as sementes, mas, quando cresce, é maior do que as hortaliças, e chega a ser uma árvore, de modo que as aves do céu vêm se aninhar nos seus ramos.

A parábola do fermento

Lc 13.20-21

33Jesus lhes contou ainda outra parábola:

— O Reino dos Céus é semelhante ao fermento que uma mulher pegou e misturou em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado.

O uso das parábolas

Mc 4.33-34

34Jesus disse todas estas coisas às multidões por parábolas e sem parábolas nada lhes dizia. 35Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito por meio do profeta:

“Abrirei a minha boca

em parábolas;

publicarei coisas ocultas

desde a criação do mundo.”

A explicação da parábola do joio

36Então, despedindo as multidões, Jesus foi para casa. E, aproximando-se dele os seus discípulos, disseram:

— Explique-nos a parábola do joio do campo.

37E Jesus respondeu:

— O que semeia a boa semente é o Filho do Homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os filhos do Reino; o joio são os filhos do Maligno. 39O inimigo que o semeou é o diabo. A colheita é o fim dos tempos, e os ceifeiros são os anjos. 40Pois, assim como o joio é colhido e jogado no fogo, assim será no fim dos tempos. 41O Filho do Homem mandará os seus anjos, que ajuntarão do seu Reino todos os que servem de pedra de tropeço e os que praticam o mal 42e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

A parábola do tesouro escondido

44— O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido no campo, que um homem achou e escondeu. Então, transbordante de alegria, vai, vende tudo o que tem e compra aquele campo.

A parábola da pérola

45— O Reino dos Céus é também semelhante a um homem que negocia e procura boas pérolas. 46Quando encontrou uma pérola de grande valor, ele foi, vendeu tudo o que tinha e comprou a pérola.

A parábola da rede

47— O Reino dos Céus é ainda semelhante a uma rede que foi lançada ao mar e apanhou peixes de toda espécie. 48E, quando já estava cheia, os pescadores a arrastaram para a praia e, assentados, escolheram os bons para os cestos e jogaram fora os ruins. 49Assim será no fim dos tempos: os anjos sairão, separarão os maus dentre os justos 50e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes.

Coisas novas e velhas

51Então Jesus perguntou:

— Vocês entenderam todas estas coisas?

Eles responderam:

— Sim!

52Então Jesus lhes disse:

— Por isso, todo escriba instruído no Reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu depósito coisas novas e coisas velhas.

Jesus é rejeitado em Nazaré

Mc 6.1-6; Lc 4.16-30

53Quando Jesus acabou de contar essas parábolas, retirou-se dali. 54E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de modo que se maravilhavam e diziam:

— De onde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? 55Não é este o filho do carpinteiro? A sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56Todas as suas irmãs não vivem entre nós? Então, de onde lhe vem tudo isto?

57E escandalizavam-se por causa dele. Jesus, porém, lhes disse:

— Nenhum profeta é desprezado, a não ser na sua terra e na sua casa.

58E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles.

Mateus 13NAAAbrir na Bíblia

Levítico 19

A repetição de diversas leis

1O Senhor disse a Moisés:

2— Fale a toda a congregação dos filhos de Israel e diga-lhes: Sejam santos, porque eu, o Senhor, o Deus de vocês, sou santo. 3Cada um respeite a sua mãe e o seu pai e guarde os meus sábados. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês. 4Não se voltem para os ídolos, nem façam para si deuses de metal. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

5— Quando oferecerem um sacrifício pacífico ao Senhor, ofereçam-no para que vocês sejam aceitos. 6Podem comer dele no dia em que o oferecerem e no dia seguinte; mas o que sobrar, no terceiro dia, será queimado. 7Se uma parte dele for comida no terceiro dia, é abominação; não será aceita. 8Quem dele comer levará a sua iniquidade, porque profanou coisa santa do Senhor; por isso, será eliminado do seu povo.

9— Quando você fizer a colheita da sua terra, não colha totalmente o canto do seu campo, nem volte para recolher as espigas caídas. 10Não seja rigoroso demais ao fazer a colheita da sua vinha, nem volte para recolher as uvas que tiverem caído no chão; deixe-as para os pobres e estrangeiros. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

11— Não furtem, não mintam, nem usem de falsidade uns com os outros. 12Não façam juramentos falsos pelo meu nome, pois vocês estariam profanando o nome do seu Deus. Eu sou o Senhor.

13— Não oprima nem roube o seu próximo. Que o pagamento do trabalhador diarista não fique com você até a manhã seguinte.

14— Não amaldiçoe o surdo, nem ponha tropeço diante do cego, mas tema o seu Deus. Eu sou o Senhor.

15— Não seja injusto ao julgar uma causa, nem favorecendo o pobre, nem agradando o rico; julgue o seu próximo com justiça.

16— Não ande como mexeriqueiro no meio do seu povo, nem atente contra a vida do seu próximo. Eu sou o Senhor.

17— Não guarde ódio no coração contra o seu próximo, mas repreenda-o e não incorra em pecado por causa dele.

18— Não procure vingança, nem guarde ira contra os filhos do seu povo, mas ame o seu próximo como você ama a si mesmo. Eu sou o Senhor.

19— Guarde os meus estatutos. Não permita que os seus animais se ajuntem com os de espécie diversa. Não plante semente de duas espécies em seu campo, nem use roupa de dois tipos diferentes de tecido.

20— Se um homem tiver relações com uma mulher, e esta for escrava prometida a outro homem, mas que não foi resgatada nem posta em liberdade, então deverá haver punição; não serão mortos, pois ela ainda não havia sido libertada. 21O homem, como oferta pela sua culpa, trará um carneiro ao Senhor, à porta da tenda do encontro. 22Com o carneiro da oferta pela culpa, o sacerdote fará expiação, diante do Senhor, pelo pecado que o homem cometeu, e o pecado lhe será perdoado.

23— Quando entrarem na terra e plantarem todo tipo de árvore frutífera, os frutos dessas árvores lhes serão vedados; nos primeiros três anos serão impuros para vocês; não poderão comê-los. 24Porém, no quarto ano, todo fruto dessas árvores será santo, será oferta de louvores ao Senhor. 25No quinto ano, vocês poderão comer os frutos para que as árvores aumentem a sua produção. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

26— Não comam nada que tenha sangue. Não façam adivinhações nem pratiquem magia.

27— Não cortem o cabelo nas têmporas, nem danifiquem as pontas da barba. 28Pelos mortos não façam cortes no corpo, nem ponham marca nenhuma sobre vocês. Eu sou o Senhor.

29— Não desonre a sua filha, fazendo dela uma prostituta, para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade. 30Guardem os meus sábados e reverenciem o meu santuário. Eu sou o Senhor.

31— Não se voltem para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procurem, pois vocês serão contaminados por eles. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

32— Fique em pé na presença dos idosos, honre a presença do ancião e tema o seu Deus. Eu sou o Senhor.

33— Não oprimam o estrangeiro que peregrinar na terra de vocês. 34Tratem o estrangeiro que peregrina entre vocês como tratam quem é natural da terra; amem o estrangeiro como amam a vocês mesmos, pois vocês foram estrangeiros na terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

Pesos e medidas justos

Dt 25.13-16

35— Não cometam injustiça no juízo, nem na vara para medir, nem no peso, nem na quantidade. 36Tenham balanças justas, pesos justos e medidas de cereais e de líquidos que sejam justas. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês, que os tirei da terra do Egito. 37Guardem todos os meus estatutos e cumpram todos os meus juízos. Eu sou o Senhor.

Levítico 19NAAAbrir na Bíblia

Levítico 23

As festas solenes

1O Senhor disse a Moisés:

2— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: As festas fixas do Senhor, que vocês proclamarão, serão santas convocações; são estas as minhas festas.

O sábado
Êx 23.12

3— Seis dias vocês trabalharão, mas o sétimo dia será o sábado de descanso solene, santa convocação; não façam nenhuma obra; é sábado dedicado ao Senhor onde quer que vocês morarem.

A Páscoa e os Pães sem Fermento
Êx 23.14-15; 34.18; Dt 16.1-8

4— São estas as festas fixas do Senhor, as santas convocações, que vocês proclamarão no seu tempo determinado: 5no primeiro mês, aos catorze do mês, no crepúsculo da tarde, é a Páscoa do Senhor. 6E aos quinze dias deste mês é a Festa dos Pães sem Fermento do Senhor; durante sete dias vocês comerão pães sem fermento. 7No primeiro dia vocês terão santa convocação; não façam nenhum trabalho. 8Durante sete dias vocês apresentarão oferta queimada ao Senhor; no sétimo dia haverá santa convocação; não façam nenhum trabalho nesse dia.

As Primícias
Êx 23.16; 34.22-26

9O Senhor disse a Moisés:

10— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: Quando entrarem na terra que eu lhes dou e fizerem a colheita, vocês trarão um feixe das primícias da colheita ao sacerdote; 11este moverá o feixe diante do Senhor, para que vocês sejam aceitos; 12o sacerdote moverá o feixe no dia imediatamente após o sábado. No dia em que moverem o feixe, vocês oferecerão um cordeiro sem defeito, de um ano, em holocausto ao Senhor. 13A oferta de cereais que acompanha o holocausto serão quatro litros da melhor farinha, amassada com azeite, para oferta queimada de aroma agradável ao Senhor, e a libação que acompanha será de um litro de vinho. 14Vocês não deverão comer pão, nem trigo torrado, nem espigas de trigo verdes, até o dia em que vocês trouxerem a oferta ao seu Deus; este é um estatuto perpétuo durante as gerações de vocês, onde quer que morarem.

O Pentecostes
Dt 16.9-12

15— Contem sete semanas a partir do dia imediatamente após o sábado, a partir do dia em que trouxerem o feixe da oferta movida; deverão ser semanas inteiras. 16Até o dia que vem depois do sétimo sábado, contem cinquenta dias; então apresentem nova oferta de cereais ao Senhor. 17De onde estiverem morando tragam dois pães para serem movidos. Os pães serão feitos com quatro litros da melhor farinha, assados com fermento; são primícias ao Senhor. 18Junto com o pão ofereçam sete cordeiros de um ano, sem defeito, um novilho e dois carneiros; serão holocausto ao Senhor, acompanhado da oferta de cereais e das libações, que serão apresentadas como oferta queimada de aroma agradável ao Senhor. 19Ofereçam também um bode como oferta pelo pecado, e dois cordeiros de um ano como oferta pacífica. 20O sacerdote os moverá, com o pão das primícias, por oferta movida diante do Senhor, com os dois cordeiros; santos serão ao Senhor, para o uso do sacerdote. 21No mesmo dia, se proclamará que vocês terão santa convocação; não façam nenhum trabalho nesse dia; é estatuto perpétuo onde quer que vocês morarem, de geração em geração.

22— Quando fizerem a colheita na terra de vocês, não colham até as beiradas do seu campo, nem recolham as espigas que caíram durante a colheita; deixem essas espigas para os pobres e para os estrangeiros. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

A Festa do Ano-Novo

23O Senhor disse a Moisés:

24— Fale aos filhos de Israel, dizendo: No primeiro dia do sétimo mês, vocês terão um descanso solene, memorial, com toques de trombetas, santa convocação. 25Nesse dia não farão nenhum trabalho, mas trarão oferta queimada ao Senhor.

O Dia da Expiação
Lv 16.29-34

26O Senhor disse ainda a Moisés:

27— Mas, aos dez dias deste sétimo mês, será o Dia da Expiação; façam santa convocação e humilhem-se; tragam uma oferta queimada ao Senhor. 28Nesse mesmo dia, vocês não farão nenhum trabalho, porque é o Dia da Expiação, para fazer expiação por vocês diante do Senhor, o seu Deus. 29Qualquer pessoa que, nesse dia, não se humilhar será eliminada do seu povo. 30Quem, nesse dia, fizer algum trabalho, a esse eu destruirei do meio do seu povo. 31Não façam nenhum trabalho nesse dia; é estatuto perpétuo pelas gerações de vocês, onde quer que morarem. 32Será um sábado de descanso solene para vocês e vocês se humilharão; da tarde do dia nove desse mês até a tarde do dia seguinte vocês celebrarão esse sábado.

A Festa dos Tabernáculos

33O Senhor disse a Moisés:

34— Fale aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste sétimo mês será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor, durante sete dias. 35No primeiro dia, haverá santa convocação; não façam nenhum trabalho. 36Durante sete dias, apresentem ofertas queimadas ao Senhor. No oitavo dia, vocês terão santa convocação e apresentarão ofertas queimadas ao Senhor; é reunião solene, não façam nenhum trabalho nesse dia.

37— São estas as festas fixas do Senhor, que vocês proclamarão para santas convocações, para apresentar ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de cereais, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio, 38além dos sábados do Senhor, das dádivas, de todos os votos de vocês e de todas as ofertas voluntárias que vocês darão ao Senhor.

39— Porém, aos quinze dias do sétimo mês, quando tiverem recolhido os produtos da terra, vocês celebrarão a festa do Senhor, durante sete dias. No primeiro dia e também no oitavo, haverá descanso solene. 40No primeiro dia, peguem para vocês frutos das melhores árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas e de salgueiros; e, durante sete dias, vocês se alegrarão diante do Senhor, o seu Deus. 41Celebrem esta festa ao Senhor durante sete dias cada ano; é estatuto perpétuo de geração em geração; no sétimo mês, vocês celebrarão esta festa. 42Durante sete dias vocês habitarão em tendas de ramos; todos os naturais de Israel habitarão em tendas, 43para que as gerações de vocês saibam que eu fiz com que os filhos de Israel habitassem em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.

44Assim, Moisés declarou as festas fixas do Senhor aos filhos de Israel.

Levítico 23NAAAbrir na Bíblia

Provérbios 29

1Quem teima em rejeitar

a repreensão

será destruído de repente

sem que haja remédio.

2Quando os justos se multiplicam,

o povo se alegra;

quando o ímpio domina,

então o povo lamenta.

3Quem ama a sabedoria

alegra o seu pai,

mas o companheiro de prostitutas

desperdiça os bens.

4O rei justo

traz estabilidade ao país,

mas o amigo de impostos

o leva à ruína.

5Quem lisonjeia o seu próximo

está armando uma rede

para os seus pés.

6Na transgressão do homem mau,

há uma armadilha,

mas o justo canta e se alegra.

7O justo se interessa

pelo direito dos pobres,

mas o ímpio não se importa

com isso.

8Os zombadores

alvoroçam a cidade,

mas os sábios acalmam os ânimos.

9Se o sábio discute

com um insensato,

quer este se enfureça, quer se ria,

não haverá descanso.

10Os homens sanguinários

odeiam o íntegro,

mas os retos procuram o seu bem.

11O tolo derrama toda a sua ira,

mas o sábio se domina e a reprime.

12Se um governador dá atenção

a palavras mentirosas,

todos os seus servos

virão a ser perversos.

13O pobre e o seu opressor

têm algo em comum:

é o Senhor quem dá luz

aos olhos de ambos.

14O rei que julga os pobres

segundo a verdade

firmará o seu trono para sempre.

15A vara e a disciplina

dão sabedoria,

mas a criança entregue a si mesma

envergonha a sua mãe.

16Quando os ímpios

se multiplicam,

multiplicam-se as transgressões,

mas os justos verão a ruína deles.

17Corrija o seu filho,

e você terá descanso;

ele será um prazer para a sua alma.

18Não havendo profecia,

o povo se corrompe;

mas o que guarda a lei, esse é feliz.

19O servo não se emendará

com palavras,

porque, mesmo que entenda,

não obedecerá.

20Você viu alguém que é

precipitado no falar?

Há mais esperança para um tolo

do que para ele.

21Se alguém mimar o escravo

desde a infância,

por fim ele vai querer ser filho.

22A pessoa colérica

provoca discórdias,

e quem facilmente fica irado

multiplica as transgressões.

23O orgulho do ser humano

o abaterá,

mas o humilde de espírito

obterá honra.

24Quem tem parte com um ladrão

odeia a própria alma;

mesmo ouvindo a maldição,

permanece calado.

25Quem tem medo dos outros

cai numa armadilha,

mas o que confia no Senhor

está seguro.

26Muitos buscam o favor

daquele que governa,

mas a justiça do Senhor

vem para todos.

27Para os justos,

a pessoa iníqua é abominação,

e o reto em seu caminho

é abominação ao ímpio.

Provérbios 29NAAAbrir na Bíblia

Provérbios 31

Conselhos para o rei Lemuel

1Palavras do rei Lemuel, de Massá, que a mãe dele lhe ensinou.

2O que lhe direi, meu filho,

filho do meu ventre?

Que lhe direi,

ó filho dos meus votos?

3Não dê às mulheres a sua força,

nem os seus caminhos

às que destroem os reis.

4Não é próprio dos reis, ó Lemuel,

não é próprio dos reis beber vinho,

nem dos príncipes

desejar bebida forte.

5Quando eles bebem,

se esquecem da lei

e pervertem o direito

de todos os aflitos.

6Deem bebida forte

aos que estão morrendo

e vinho, aos amargurados

de espírito;

7para que bebam

e se esqueçam da sua pobreza,

e não se lembrem mais

da sua miséria.

8Abra a boca a favor do mudo,

pelo direito de todos

os desamparados.

9Abra a boca, julgue retamente

e faça justiça aos pobres

e aos necessitados.

O louvor da mulher virtuosa

10Mulher virtuosa, quem a achará?

O seu valor muito excede

o de finas joias.

11O coração do seu marido

confia nela,

e não haverá falta de ganho.

12Ela lhe faz bem e não mal,

todos os dias da sua vida.

13Busca lã e linho

e de bom grado trabalha

com as mãos.

14É como o navio mercante:

de longe traz o seu pão.

15É ainda noite, e ela já se levanta,

e dá mantimento à sua casa

e tarefa às suas servas.

16Ela examina uma propriedade

e adquire-a;

planta uma vinha

com a renda do seu trabalho.

17Cinge os lombos com força

e fortalece os seus braços.

18Ela percebe

que o seu ganho é bom;

a sua lâmpada

não se apaga de noite.

19Estende as mãos ao fuso,

mãos que pegam na roca.

20Abre a mão aos aflitos;

e ainda a estende

aos necessitados.

21Quanto à sua casa,

não teme a neve,

pois todos andam

vestidos de lã escarlate.

22Faz para si cobertas,

veste-se de linho fino e de púrpura.

23Seu marido é estimado

entre os juízes,

quando se assenta

com os anciãos da terra.

24Ela faz roupas de linho fino

e as vende;

ela fornece cintas

aos comerciantes.

25A força e a dignidade

são os seus vestidos,

e, quanto ao dia de amanhã,

não tem preocupações.

26Fala com sabedoria,

e a instrução da bondade

está na sua língua.

27Cuida do bom andamento

da sua casa

e não come o pão da preguiça.

28Seus filhos se levantam

e a chamam de

bem-aventurada;

seu marido a louva, dizendo:

29“Muitas mulheres são virtuosas

no que fazem,

mas você supera todas elas.”

30Enganosa é a graça,

e vã é a formosura,

mas a mulher que teme o Senhor,

essa será louvada.

31Deem a ela

o fruto das suas mãos,

e que de público

as suas obras a louvem.

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Sociedade Bíblica do Brasilv.4.26.9
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