Sociedade Bíblica do Brasil
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Dia 22 na Palavra

Texto(s) da Bíblia

Mateus 9

A cura de um paralítico em Cafarnaum

Mc 2.1-12; Lc 5.17-26

1Entrando num barco, Jesus passou para o outro lado do mar e foi para a sua própria cidade. 2E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, vendo a fé que eles tinham, disse ao paralítico:

— Coragem, filho; os seus pecados estão perdoados.

3Mas alguns escribas diziam entre si:

— Ele está blasfemando.

4Jesus, porém, conhecendo os pensamentos deles, disse:

— Por que vocês estão pensando o mal em seu coração? 5Pois o que é mais fácil? Dizer: “Os seus pecados estão perdoados”, ou dizer: “Levante-se e ande”? 6Mas isto é para que vocês saibam que o Filho do Homem tem autoridade sobre a terra para perdoar pecados.

Então disse ao paralítico:

— Levante-se, pegue o seu leito e vá para casa.

7E o homem se levantou e voltou para casa. 8Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, deram glória a Deus, que tinha dado tal autoridade aos homens.

O chamado de Mateus

Mc 2.13-17; Lc 5.27-32

9Quando Jesus saiu dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e lhe disse:

— Siga-me!

Ele se levantou e o seguiu.

10Estando Jesus à mesa, na casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e os seus discípulos. 11Vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos de Jesus:

— Por que o Mestre de vocês come com os publicanos e pecadores?

12Mas Jesus, ouvindo, disse:

— Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 13Vão e aprendam o que significa: “Quero misericórdia, e não sacrifício.” Pois não vim chamar justos, e sim pecadores.

A questão do jejum

Mc 2.18-22; Lc 5.33-39

14Vieram, depois, os discípulos de João e perguntaram a Jesus:

— Por que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os seus discípulos não jejuam?

15Jesus respondeu:

— Como podem os convidados para o casamento estar tristes enquanto o noivo está com eles? No entanto, virão dias em que o noivo lhes será tirado, e então eles vão jejuar. 16Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha; porque o remendo tira um pedaço da roupa, e o buraco fica ainda maior. 17Nem se põe vinho novo em odres velhos, porque, se alguém fizer isso, os odres se rompem, o vinho se derrama, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.

O pedido do chefe da sinagoga

Mc 5.21-24a; Lc 8.40-42a

18Enquanto Jesus lhes dizia estas coisas, eis que um chefe da sinagoga, aproximando-se, o adorou e disse:

— Minha filha morreu agora mesmo; mas venha impor a mão sobre ela, e ela viverá.

19E Jesus se levantou e o seguiu, juntamente com os seus discípulos.

A cura de uma mulher enferma

Mc 5.24b-34; Lc 8.42b-48

20E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na borda da capa dele. 21Porque dizia consigo mesma: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.” 22Então Jesus, voltando-se e vendo-a, disse:

— Coragem, filha, a sua fé salvou você.

E, desde aquele instante, a mulher ficou sã.

A ressurreição da filha do chefe da sinagoga

Mc 5.35-43; Lc 8.49-56

23Tendo Jesus chegado à casa do chefe e vendo os tocadores de flauta e o povo em alvoroço, disse:

24— Saiam daqui! Porque a menina não está morta, mas dorme.

E riam-se dele. 25Mas, quando o povo tinha sido colocado para fora, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26E a notícia deste acontecimento se espalhou por toda aquela terra.

A cura de dois cegos

27Saindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando:

— Tenha compaixão de nós, Filho de Davi!

28Quando ele entrou em casa, os cegos se aproximaram, e Jesus lhes perguntou:

— Vocês creem que eu posso fazer isso?

Eles responderam:

— Sim, Senhor!

29Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo:

— Que se faça com vocês conforme a fé que vocês têm.

30E os olhos deles se abriram. Jesus, porém, os advertiu severamente, dizendo:

— Tenham cuidado para que ninguém fique sabendo disto.

31Eles, porém, saíram e espalharam a notícia a respeito de Jesus por toda aquela terra.

A cura de um mudo endemoniado

32Quando eles saíram, eis que trouxeram a Jesus um mudo endemoniado. 33E, assim que o demônio foi expulso, o mudo passou a falar. E as multidões se admiravam, dizendo:

— Jamais se viu tal coisa em Israel!

34Mas os fariseus diziam:

— Ele expulsa os demônios pelo poder do maioral dos demônios.

A compaixão de Jesus

35E Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todo tipo de doenças e enfermidades. 36Ao ver as multidões, Jesus se compadeceu delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. 37Então Jesus disse aos seus discípulos:

— A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Por isso, peçam ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

Mateus 9NAAAbrir na Bíblia

Mateus 10

Os doze apóstolos

Os seus nomes
Mc 3.13-19; Lc 6.12-16

1Tendo Jesus chamado os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre espíritos imundos para os expulsar e para curar todo tipo de doenças e enfermidades. 2Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelote, e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.

As instruções para os doze
Mc 6.7-13; Lc 9.1-6

5Jesus enviou esses doze, dando-lhes as seguintes instruções:

— Não tomem o caminho que leva aos gentios, nem entrem nas cidades dos samaritanos, 6mas, de preferência, procurem as ovelhas perdidas da casa de Israel. 7Pelo caminho, preguem que está próximo o Reino dos Céus. 8Curem enfermos, ressuscitem mortos, purifiquem leprosos, expulsem demônios. Vocês receberam de graça; portanto, deem de graça. 9Não levem ouro, nem prata, nem cobre em seus cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bordão; porque o trabalhador é digno do seu alimento.

11— E, em qualquer cidade ou aldeia em que vocês entrarem, perguntem quem nelas é digno; e fiquem ali até saírem daquele lugar. 12Ao entrarem na casa, saúdem-na. 13Se a casa for digna, que a paz de vocês venha sobre ela; se, porém, não for digna, a paz voltará para vocês. 14Se alguém não quiser recebê-los nem ouvir as palavras de vocês, ao saírem daquela casa ou daquela cidade, sacudam o pó dos pés. 15Em verdade lhes digo que haverá menos rigor para Sodoma e Gomorra, no Dia do Juízo, do que para aquela cidade.

As admoestações
Mc 13.9-13; Lc 21.12-17

16— Eis que eu os envio como ovelhas para o meio de lobos. Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17Tenham cuidado com os homens, porque eles os entregarão aos tribunais e os açoitarão nas suas sinagogas. 18Por minha causa vocês serão levados à presença de governadores e de reis, para lhes servir de testemunho, a eles e aos gentios. 19E, quando entregarem vocês, não se preocupem quanto a como ou o que irão falar, porque, naquela hora, lhes será concedido o que vocês dirão. 20Afinal, não são vocês que estão falando, mas o Espírito do Pai de vocês é quem fala por meio de vocês.

21— Um irmão entregará à morte outro irmão, e o pai entregará o filho. Haverá filhos que se levantarão contra os seus pais e os matarão. 22Todos odiarão vocês por causa do meu nome; aquele, porém, que ficar firme até o fim, esse será salvo. 23Quando, porém, perseguirem vocês numa cidade, fujam para outra. Porque em verdade lhes digo que não terão percorrido as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem.

24— O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo está acima do seu senhor. 25Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo ser como o seu senhor. Se chamaram o dono da casa de Belzebu, quanto mais os membros da sua casa!

A quem temer
Lc 12.2-7

26— Portanto, não tenham medo deles. Pois não há nada encoberto que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a ser conhecido. 27O que lhes digo às escuras, repitam a plena luz; e o que é dito para vocês ao pé do ouvido, proclamem dos telhados. 28Não temam os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; pelo contrário, temam aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.

29— Não se vendem dois pardais por uma moedinha? Entretanto, nenhum deles cairá no chão sem o consentimento do Pai de vocês. 30E, quanto a vocês, até os cabelos da cabeça de vocês estão todos contados. 31Portanto, não temam! Vocês valem bem mais do que muitos pardais.

Confessar e negar a Cristo
Lc 12.8-9

32— Portanto, todo aquele que me confessar diante dos outros, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; 33mas aquele que me negar diante das pessoas, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.

As dificuldades
Lc 12.51-53; 14.26-27

34— Não pensem que eu vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. 35Pois vim causar divisão entre o homem e o seu pai; entre a filha e a sua mãe e entre a nora e a sua sogra. 36Assim, os inimigos de uma pessoa serão os da sua própria casa.

37— Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que a mim não é digno de mim; 38e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim. 39Quem acha a sua vida a perderá; e quem perde a vida por minha causa, esse a achará.

As recompensas
Mc 9.41

40— Quem recebe vocês é a mim que recebe; e quem recebe a mim recebe aquele que me enviou. 41Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá a recompensa de profeta; quem recebe um justo, no caráter de justo, receberá a recompensa de justo. 42E quem der de beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade lhes digo que de modo nenhum perderá a sua recompensa.

Mateus 10NAAAbrir na Bíblia

Levítico 9

Arão oferece sacrifícios por si e pelo povo

1No oitavo dia, Moisés chamou Arão e os filhos dele, e os anciãos de Israel 2e disse a Arão:

— Pegue um bezerro, para oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, ambos sem defeito, e apresente-os ao Senhor. 3Depois, você dirá aos filhos de Israel: “Tragam um bode, para oferta pelo pecado, um bezerro e um cordeiro, ambos de um ano e sem defeito, como holocausto; 4e um boi e um carneiro, por oferta pacífica, para sacrificar diante do Senhor, e oferta de cereais amassada com azeite; porque hoje o Senhor aparecerá a vocês.”

5Então trouxeram o que Moisés havia ordenado, diante da tenda do encontro, e toda a congregação se aproximou e se pôs diante do Senhor. 6Então Moisés disse:

— Isto é o que o Senhor ordenou que vocês fizessem, e a glória do Senhor aparecerá a vocês.

7Depois Moisés disse a Arão:

— Aproxime-se do altar, faça a sua oferta pelo pecado e o seu holocausto; e faça expiação por você mesmo e pelo povo; depois, faça a oferta do povo e a expiação por ele, como o Senhor ordenou.

8Arão se aproximou do altar e matou o bezerro da oferta pelo pecado que estava oferecendo por si mesmo. 9Os filhos de Arão trouxeram-lhe o sangue; ele molhou o dedo no sangue e o pôs sobre os chifres do altar; e o resto do sangue derramou na base do altar. 10Mas queimou sobre o altar a gordura, os rins e a membrana do fígado da oferta pelo pecado, como o Senhor havia ordenado a Moisés. 11Porém a carne e o couro queimou fora do arraial.

12Depois, Arão matou o animal para o holocausto, e os filhos de Arão lhe entregaram o sangue, e ele o aspergiu sobre o altar, ao redor. 13Também lhe entregaram o holocausto nos seus pedaços, com a cabeça; e queimou-o sobre o altar. 14E lavou as entranhas e as pernas e as queimou sobre o holocausto, no altar.

15Depois, apresentou a oferta do povo, e, pegando o bode da oferta pelo pecado, que era pelo povo, o matou e o preparou por oferta pelo pecado, como tinha feito com o primeiro. 16Também apresentou o holocausto e o ofereceu segundo o rito. 17Apresentou a oferta de cereais, e dela pegou um punhado e queimou sobre o altar, além do holocausto da manhã.

18Depois, Arão matou o boi e o carneiro em sacrifício pacífico, que era pelo povo; e os filhos de Arão entregaram-lhe o sangue, que aspergiu sobre o altar, ao redor. 19Entregaram-lhe também a gordura do boi e do carneiro, a cauda, o que cobre as entranhas, os rins e a membrana do fígado. 20E puseram a gordura sobre o peito dos animais, e ele a queimou sobre o altar; 21mas o peito e a coxa direita Arão moveu por oferta movida diante do Senhor, como Moisés havia ordenado.

22Depois, Arão levantou as mãos para o povo e o abençoou; então desceu do altar, havendo feito a oferta pelo pecado, o holocausto e a oferta pacífica. 23Então Moisés e Arão entraram na tenda do encontro. Quando saíram, abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo. 24E eis que, saindo fogo de diante do Senhor, consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar. Quando todo o povo viu isso, deu gritos de alegria e se prostrou com o rosto em terra.

Levítico 9NAAAbrir na Bíblia

Levítico 13

Leis a respeito da lepra

1O Senhor disse a Moisés e a Arão:

2— Quando uma pessoa tiver na sua pele inchação, pústula ou mancha lustrosa, e isto se tornar na sua pele como praga de lepra, essa pessoa será levada a Arão, o sacerdote, ou a um de seus filhos, sacerdotes. 3O sacerdote examinará a praga na pele, e, se os pelos na praga se tornaram brancos e a praga parecer mais profunda do que a pele da sua carne, é praga de lepra; o sacerdote examinará a pessoa e a declarará impura. 4Se a mancha lustrosa na pele for branca e não parecer mais profunda do que a pele, e os pelos não se tornaram brancos, então o sacerdote encerrará por sete dias a pessoa que tem a praga. 5No sétimo dia, o sacerdote a examinará. Se, na opinião dele, a praga tiver parado e não se espalhou na pele daquela pessoa, então o sacerdote a encerrará por mais sete dias. 6No sétimo dia, o sacerdote a examinará outra vez. Se a lepra se tornou pálida e não se espalhou na pele, então o sacerdote a declarará pura; é apenas uma pústula. A pessoa lavará as suas roupas e estará pura. 7Mas, se a pústula se espalha muito na pele, depois que a pessoa se mostrou ao sacerdote para a sua purificação, terá de se mostrar outra vez ao sacerdote. 8Este a examinará, e se a pústula tiver se alastrado pela pele, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é lepra.

9— Quando uma pessoa tiver praga de lepra, será levada ao sacerdote. 10Este a examinará, e, se houver inchação branca na pele, a qual tornou brancos os pelos, e houver carne viva na inchação, 11é lepra crônica na pele; portanto, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; não encerrará essa pessoa, porque está impura. 12Se a lepra se espalhar de todo na pele e cobrir a pele da pessoa que tem a lepra, desde a cabeça até os pés, quanto podem ver os olhos do sacerdote, 13então este a examinará. Se a lepra cobriu toda a carne, o sacerdote declarará que a pessoa que tem a mancha está pura; a lepra tornou-se branca; a pessoa está pura. 14Mas, no dia em que aparecer nela carne viva, será impura. 15Ao ver a carne viva, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; a carne viva é impura; é lepra. 16Se a carne viva mudar e ficar de novo branca, então a pessoa virá ao sacerdote, 17e este a examinará. Se a lepra se tornou branca, então o sacerdote declarará que a pessoa que tem a praga está pura.

18— Quando sarar a carne em cuja pele houver uma úlcera, 19e no lugar da úlcera aparecer uma inchação branca ou mancha lustrosa, de um branco que puxa para o vermelho, a pessoa terá de se mostrar ao sacerdote. 20O sacerdote examinará a inchação, e, se ela parece mais profunda do que a pele, e os seus pelos se tornaram brancos, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é praga de lepra, que brotou da úlcera. 21Porém, se o sacerdote a examinar, e nela não houver pelos brancos, e ela não estiver mais profunda do que a pele, porém pálida, então o sacerdote encerrará essa pessoa por sete dias. 22Se a inchação se espalhar na pele, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é lepra. 23Mas, se a mancha lustrosa parar no seu lugar, não se espalhando, é cicatriz da úlcera; o sacerdote, pois, declarará que a pessoa está pura.

24— Quando, na pele, houver queimadura de fogo, e a carne viva da queimadura se tornar em mancha lustrosa, de um branco que puxa para o vermelho ou para o branco, 25o sacerdote a examinará. Se os pelos da mancha lustrosa se tornaram brancos, e ela parece mais profunda do que a pele, é lepra que brotou na queimadura. O sacerdote declarará que a pessoa está impura; é a praga de lepra. 26Porém, se o sacerdote a examinar, e não houver pelos brancos na mancha lustrosa, e ela não estiver mais profunda do que a pele, mas for de cor pálida, o sacerdote encerrará a pessoa por sete dias. 27Depois, no sétimo dia, o sacerdote a examinará, e, se a mancha tiver se alastrado pela pele, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é praga de lepra. 28Mas, se a mancha lustrosa parar no seu lugar e não se espalhar na pele, mas se tornou pálida, é inchação da queimadura; portanto, o sacerdote declarará que a pessoa está pura, porque é cicatriz da queimadura.

29— Quando um homem ou uma mulher tiver praga na cabeça ou no queixo, 30o sacerdote examinará a praga. Se ela parece mais profunda do que a pele, e se nela houver pelos finos amarelados, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é micose, é lepra da cabeça ou do queixo. 31Mas, se o sacerdote, havendo examinado a praga da micose, achar que ela não parece mais profunda do que a pele, e, se nela não houver pelos pretos, então o sacerdote encerrará a pessoa que tem a praga da micose por sete dias. 32No sétimo dia, o sacerdote examinará a praga; se a micose não tiver se espalhado, e nela não houver pelos amarelos, e a micose não parecer mais profunda do que a pele, 33então a pessoa será rapada; mas não se rapará a micose. O sacerdote, por mais sete dias, encerrará a pessoa que tem a micose. 34No sétimo dia, o sacerdote examinará a micose; se ela não tiver se alastrado pela pele e não parecer mais profunda do que a pele, o sacerdote declarará pura essa pessoa; ela lavará as suas roupas e estará pura. 35Mas, se a micose, depois da sua purificação, tiver se espalhado muito na pele, 36então o sacerdote a examinará; se a micose tiver se espalhado na pele, o sacerdote não precisa procurar pelos amarelados; está impura. 37Mas, se, na opinião do sacerdote, a micose parou, e pelos pretos cresceram nela, a micose está sarada; a pessoa está pura, e o sacerdote declarará que ela está pura.

38— E, quando um homem ou uma mulher tiver manchas lustrosas na pele, 39então o sacerdote examinará a pessoa. Se na pele aparecerem manchas pálidas, brancas, é uma pequena ferida branca que brotou na pele; a pessoa está pura.

40— Quando os cabelos do homem lhe caírem da cabeça, é calva; contudo, está puro. 41Se lhe caírem na frente da cabeça, é antecalva; contudo, está puro. 42Porém, se, na calva ou na antecalva, houver praga branca, que puxa para o vermelho, é lepra, brotando na calva ou na antecalva. 43O sacerdote examinará o homem, e, se a inchação da praga, na sua calva ou antecalva, está branca, puxando para o vermelho, como parece a lepra na pele, 44aquele homem é leproso, está impuro; o sacerdote declarará que ele está impuro; a sua praga está na cabeça.

45— As roupas do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos deixados sem pentear; com a mão sobre a boca, gritará: Impuro! Impuro! 46Será impuro durante os dias em que a praga estiver nele; está impuro, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.

Leis a respeito do mofo

47— Quando também em alguma roupa houver praga de mofo, roupa de lã ou de linho, 48seja na urdidura, seja na trama, de linho ou de lã, em couro ou em qualquer objeto feito de couro, 49se a praga for esverdeada ou avermelhada na roupa, na pele, na urdidura ou na trama, em qualquer coisa feita de couro, é a praga de mofo, e deverá ser mostrada ao sacerdote. 50O sacerdote examinará a praga e encerrará, por sete dias, aquilo que tem a praga. 51Então, no sétimo dia, examinará a praga; se ela tiver se alastrado pela roupa, na urdidura ou na trama, seja no couro, seja qual for a obra em que se empregue, é mofo que se espalha; isso é impuro. 52Ele queimará aquela roupa, seja a urdidura, seja a trama, de lã, de linho ou qualquer coisa feita de couro, em que se acha a praga, pois é mofo que se espalha; tudo deverá ser queimado.

53— Mas, se o sacerdote examinar e a praga não tiver se espalhado na roupa, nem na urdidura, nem na trama, nem em qualquer coisa feita de couro, 54então o sacerdote ordenará que se lave aquilo em que havia a praga e o encerrará por mais sete dias. 55O sacerdote, examinando a coisa em que havia praga, depois de lavada aquela, se a praga não mudou a sua cor, nem se espalhou, está impura; terá de ser queimada com fogo; é mofo que se espalha, seja no avesso ou no direito. 56Mas, se o sacerdote examinar a mancha, e esta se tornou pálida depois de lavada, então rasgará aquela parte da roupa, do couro, da urdidura ou da trama. 57Se a praga ainda aparecer na roupa, quer na urdidura, quer na trama, ou em qualquer coisa feita de couro, é mofo que se espalha; com fogo terá de ser queimado aquilo em que está a praga. 58Mas a roupa, quer na urdidura, quer na trama, ou qualquer coisa feita de couro, que você lavar e de que a praga desaparecer, deve ser lavada mais uma vez e estará pura.

59Esta é a lei a respeito da praga do mofo da roupa de lã ou de linho, quer na urdidura, quer na trama; ou de qualquer coisa feita de couro, para se poder declará-las puras ou impuras.

Levítico 13NAAAbrir na Bíblia

Provérbios 23

— 6 —

1Quando você se assentar

para comer

com um governador,

leve bem em conta

quem está diante de você.

2Encoste uma faca

na sua própria garganta,

se você é glutão.

3Não cobice os pratos deliciosos

que ele serve,

porque essa comida

é enganadora.

— 7 —

4Não se fatigue para ficar rico;

não aplique nisso

a sua inteligência.

5Você quer pôr os seus olhos

naquilo que não é nada?

Porque certamente

a riqueza criará asas,

como a águia que voa pelos céus.

— 8 —

6Não coma o pão do invejoso,

nem cobice

os seus pratos deliciosos.

7Porque, como imagina

em sua alma, assim ele é.

Ele diz: “Coma e beba!”,

mas não está sendo sincero.

8Você vomitará

o bocado que comeu

e terá desperdiçado

as palavras amáveis

que falou.

— 9 —

9Não fale com um tolo,

porque ele desprezará

a sabedoria das suas palavras.

— 10 —

10Não remova os marcos antigos,

nem entre nos campos dos órfãos,

11porque o Redentor deles é forte

e defenderá a causa deles contra você.

— 11 —

12Aplique o seu coração ao ensino

e os seus ouvidos às palavras

do conhecimento.

— 12 —

13Não deixe a criança

sem disciplina,

porque, se você a castigar

com a vara, ela não morrerá.

14Você a castigará com a vara

e livrará a alma dela do inferno.

— 13 —

15Meu filho, se o seu coração

for sábio,

também o meu coração

se alegrará;

16o meu íntimo exultará,

quando os seus lábios

falarem coisas retas.

— 14 —

17Não tenha inveja dos pecadores;

pelo contrário, persevere

no temor do Senhor

todo tempo.

18Porque certamente

haverá um futuro,

e a sua esperança

não será frustrada.

— 15 —

19Escute, meu filho, e seja sábio;

guie o seu coração

no caminho reto.

20Não se junte com os beberrões

nem com os comilões,

21porque os beberrões

e os comilões

acabam na pobreza,

e a sonolência os levará

a vestir trapos.

— 16 —

22Escute o seu pai, que o gerou,

e não despreze a sua mãe,

quando ela envelhecer.

23Compre a verdade

e não a venda;

compre a sabedoria, a instrução

e o entendimento.

24O pai de um justo

fica muito feliz,

e quem gerar um filho sábio

terá nele a sua alegria.

25Dê essa alegria ao seu pai

e à sua mãe,

e que se encha de felicidade

aquela que o deu à luz.

— 17 —

26Meu filho, preste bem atenção

no que eu digo,

e que os seus olhos se agradem

dos meus caminhos.

27Pois uma prostituta

é como uma cova profunda,

e a mulher estranha

é como um poço estreito.

28Como assaltante,

ela fica à espreita

e multiplica entre os homens

os infiéis.

— 18 —

29Para quem são os ais?

Para quem são os pesares?

Para quem são as rixas?

Para quem são as queixas?

Para quem são os ferimentos

sem motivo?

E para quem

são os olhos vermelhos?

30Para os que se demoram

em beber vinho,

para os que andam buscando

bebida misturada.

31Não olhe para o vinho,

quando se mostra vermelho,

quando resplandece no copo

e desce suavemente.

32Pois no fim

morderá como a cobra

e picará como a víbora.

33Os seus olhos

verão coisas esquisitas,

e o seu coração o levará

a dizer coisas perversas.

34Você será como o que se deita

no meio do mar

e como o que se deita

no alto do mastro do navio.

35Você dirá: “Fui espancado,

mas não doeu;

bateram em mim,

mas eu não senti nada!

Quando vou despertar?

Então voltarei a beber.”

Provérbios 23NAAAbrir na Bíblia

Provérbios 25

Símiles e lições morais

1Também estes são provérbios de Salomão, que foram transcritos pelos homens a serviço de Ezequias, rei de Judá.

2A glória de Deus

é encobrir as coisas,

mas a glória dos reis é investigá-las.

3Como a altura dos céus

e a profundeza da terra,

assim também o coração dos reis

é insondável.

4Tire a escória da prata,

e sairá um vaso para o ourives;

5tire o ímpio da presença do rei,

e o seu trono se firmará na justiça.

6Não se glorie na presença do rei,

nem se ponha

no meio dos grandes,

7porque melhor é que lhe digam:

“Suba para cá!”,

do que ser humilhado

diante do príncipe.

A respeito do que

os seus olhos viram,

8não se apresse a levar ao tribunal,

pois, ao fim, o que é que você fará,

se o seu próximo o puser

em apuros?

9Defenda a sua causa

diretamente com o seu próximo

e não revele o segredo do outro.

10Do contrário, quem o ouvir

poderá envergonhá-lo,

e você nunca se livrará

dessa má fama.

11Como maçãs de ouro

em bandejas de prata,

assim é a palavra

dita a seu tempo.

12Como pendentes

e joias de ouro puro,

assim é a repreensão

dada por um sábio

a um ouvinte atento.

13Como o frescor de neve

no tempo da colheita,

assim é o mensageiro fiel

para com os que o enviam,

porque refrigera

a alma dos seus senhores.

14Como nuvens e ventos

que não trazem chuva,

assim é aquele que se gaba

de presentes que não deu.

15Com paciência

se convence um príncipe,

e a língua branda

quebra ossos.

16Você encontrou mel?

Coma apenas o suficiente,

para que você não fique enjoado

e venha a vomitá-lo.

17Não seja frequente

na casa do seu próximo,

para que ele não se canse de você

e passe a detestá-lo.

18Martelo, espada e flecha aguda

é o que levanta falso testemunho

contra o seu próximo.

19Como dente quebrado

e pé sem firmeza,

assim é a confiança

numa pessoa desleal

em tempo de angústia.

20Como quem se despe

num dia de frio

e como vinagre sobre feridas,

assim é o que entoa canções

para quem está aflito.

21Se o seu inimigo tiver fome,

dê-lhe de comer;

se tiver sede,

dê-lhe de beber,

22porque assim você amontoará

brasas vivas

sobre a cabeça dele,

e o Senhor recompensará você.

23O vento norte traz chuva,

e a língua que espalha calúnias

traz o rosto irado.

24Melhor é morar

no canto do terraço

do que com uma mulher briguenta

na mesma casa.

25Como água fria

para quem tem sede,

assim é a boa notícia

que vem de um país distante.

26Como fonte que foi turvada

e manancial contaminado,

assim é o justo que cede ao ímpio.

27Comer muito mel não é bom;

assim, procurar a própria honra

não é honra.

28Como cidade derrubada,

que não tem muralhas,

assim é aquele que não tem

domínio próprio.

Provérbios 25NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.25.3
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