Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 66

Texto(s) da Bíblia

Mateus 11

Ai das cidades impenitentes!

20Então Jesus começou a repreender as cidades nas quais ele tinha feito muitos milagres, pelo fato de não terem se arrependido:

21— Ai de você, Corazim! Ai de você, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se tivessem operado os milagres que foram feitos em vocês, há muito que elas teriam se arrependido com pano de saco e cinza. 22Mas eu digo a vocês que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para Tiro e Sidom do que para vocês.

23— E você, Cafarnaum, pensa que será elevada até o céu? Será jogada no inferno! Porque, se em Sodoma se tivessem operado os milagres que foram feitos em você, ela teria permanecido até o dia de hoje. 24Mas eu digo a vocês que, no Dia do Juízo, haverá menos rigor para a terra de Sodoma do que para você.

Jesus, Salvador dos humildes

25Por aquele tempo, Jesus exclamou:

— Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Venham a mim

28— Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados, e eu os aliviarei. 29Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração; e vocês acharão descanso para a sua alma. 30Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.

Mateus 11:20-30NAAAbrir na Bíblia

Levítico 13

Leis a respeito da lepra

1O Senhor disse a Moisés e a Arão:

2— Quando uma pessoa tiver na sua pele inchação, pústula ou mancha lustrosa, e isto se tornar na sua pele como praga de lepra, essa pessoa será levada a Arão, o sacerdote, ou a um de seus filhos, sacerdotes. 3O sacerdote examinará a praga na pele, e, se os pelos na praga se tornaram brancos e a praga parecer mais profunda do que a pele da sua carne, é praga de lepra; o sacerdote examinará a pessoa e a declarará impura. 4Se a mancha lustrosa na pele for branca e não parecer mais profunda do que a pele, e os pelos não se tornaram brancos, então o sacerdote encerrará por sete dias a pessoa que tem a praga. 5No sétimo dia, o sacerdote a examinará. Se, na opinião dele, a praga tiver parado e não se espalhou na pele daquela pessoa, então o sacerdote a encerrará por mais sete dias. 6No sétimo dia, o sacerdote a examinará outra vez. Se a lepra se tornou pálida e não se espalhou na pele, então o sacerdote a declarará pura; é apenas uma pústula. A pessoa lavará as suas roupas e estará pura. 7Mas, se a pústula se espalha muito na pele, depois que a pessoa se mostrou ao sacerdote para a sua purificação, terá de se mostrar outra vez ao sacerdote. 8Este a examinará, e se a pústula tiver se alastrado pela pele, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é lepra.

9— Quando uma pessoa tiver praga de lepra, será levada ao sacerdote. 10Este a examinará, e, se houver inchação branca na pele, a qual tornou brancos os pelos, e houver carne viva na inchação, 11é lepra crônica na pele; portanto, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; não encerrará essa pessoa, porque está impura. 12Se a lepra se espalhar de todo na pele e cobrir a pele da pessoa que tem a lepra, desde a cabeça até os pés, quanto podem ver os olhos do sacerdote, 13então este a examinará. Se a lepra cobriu toda a carne, o sacerdote declarará que a pessoa que tem a mancha está pura; a lepra tornou-se branca; a pessoa está pura. 14Mas, no dia em que aparecer nela carne viva, será impura. 15Ao ver a carne viva, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; a carne viva é impura; é lepra. 16Se a carne viva mudar e ficar de novo branca, então a pessoa virá ao sacerdote, 17e este a examinará. Se a lepra se tornou branca, então o sacerdote declarará que a pessoa que tem a praga está pura.

18— Quando sarar a carne em cuja pele houver uma úlcera, 19e no lugar da úlcera aparecer uma inchação branca ou mancha lustrosa, de um branco que puxa para o vermelho, a pessoa terá de se mostrar ao sacerdote. 20O sacerdote examinará a inchação, e, se ela parece mais profunda do que a pele, e os seus pelos se tornaram brancos, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é praga de lepra, que brotou da úlcera. 21Porém, se o sacerdote a examinar, e nela não houver pelos brancos, e ela não estiver mais profunda do que a pele, porém pálida, então o sacerdote encerrará essa pessoa por sete dias. 22Se a inchação se espalhar na pele, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é lepra. 23Mas, se a mancha lustrosa parar no seu lugar, não se espalhando, é cicatriz da úlcera; o sacerdote, pois, declarará que a pessoa está pura.

24— Quando, na pele, houver queimadura de fogo, e a carne viva da queimadura se tornar em mancha lustrosa, de um branco que puxa para o vermelho ou para o branco, 25o sacerdote a examinará. Se os pelos da mancha lustrosa se tornaram brancos, e ela parece mais profunda do que a pele, é lepra que brotou na queimadura. O sacerdote declarará que a pessoa está impura; é a praga de lepra. 26Porém, se o sacerdote a examinar, e não houver pelos brancos na mancha lustrosa, e ela não estiver mais profunda do que a pele, mas for de cor pálida, o sacerdote encerrará a pessoa por sete dias. 27Depois, no sétimo dia, o sacerdote a examinará, e, se a mancha tiver se alastrado pela pele, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é praga de lepra. 28Mas, se a mancha lustrosa parar no seu lugar e não se espalhar na pele, mas se tornou pálida, é inchação da queimadura; portanto, o sacerdote declarará que a pessoa está pura, porque é cicatriz da queimadura.

29— Quando um homem ou uma mulher tiver praga na cabeça ou no queixo, 30o sacerdote examinará a praga. Se ela parece mais profunda do que a pele, e se nela houver pelos finos amarelados, o sacerdote declarará que a pessoa está impura; é micose, é lepra da cabeça ou do queixo. 31Mas, se o sacerdote, havendo examinado a praga da micose, achar que ela não parece mais profunda do que a pele, e, se nela não houver pelos pretos, então o sacerdote encerrará a pessoa que tem a praga da micose por sete dias. 32No sétimo dia, o sacerdote examinará a praga; se a micose não tiver se espalhado, e nela não houver pelos amarelos, e a micose não parecer mais profunda do que a pele, 33então a pessoa será rapada; mas não se rapará a micose. O sacerdote, por mais sete dias, encerrará a pessoa que tem a micose. 34No sétimo dia, o sacerdote examinará a micose; se ela não tiver se alastrado pela pele e não parecer mais profunda do que a pele, o sacerdote declarará pura essa pessoa; ela lavará as suas roupas e estará pura. 35Mas, se a micose, depois da sua purificação, tiver se espalhado muito na pele, 36então o sacerdote a examinará; se a micose tiver se espalhado na pele, o sacerdote não precisa procurar pelos amarelados; está impura. 37Mas, se, na opinião do sacerdote, a micose parou, e pelos pretos cresceram nela, a micose está sarada; a pessoa está pura, e o sacerdote declarará que ela está pura.

38— E, quando um homem ou uma mulher tiver manchas lustrosas na pele, 39então o sacerdote examinará a pessoa. Se na pele aparecerem manchas pálidas, brancas, é uma pequena ferida branca que brotou na pele; a pessoa está pura.

40— Quando os cabelos do homem lhe caírem da cabeça, é calva; contudo, está puro. 41Se lhe caírem na frente da cabeça, é antecalva; contudo, está puro. 42Porém, se, na calva ou na antecalva, houver praga branca, que puxa para o vermelho, é lepra, brotando na calva ou na antecalva. 43O sacerdote examinará o homem, e, se a inchação da praga, na sua calva ou antecalva, está branca, puxando para o vermelho, como parece a lepra na pele, 44aquele homem é leproso, está impuro; o sacerdote declarará que ele está impuro; a sua praga está na cabeça.

45— As roupas do leproso, em quem está a praga, serão rasgadas, e os seus cabelos deixados sem pentear; com a mão sobre a boca, gritará: Impuro! Impuro! 46Será impuro durante os dias em que a praga estiver nele; está impuro, habitará só; a sua habitação será fora do arraial.

Leis a respeito do mofo

47— Quando também em alguma roupa houver praga de mofo, roupa de lã ou de linho, 48seja na urdidura, seja na trama, de linho ou de lã, em couro ou em qualquer objeto feito de couro, 49se a praga for esverdeada ou avermelhada na roupa, na pele, na urdidura ou na trama, em qualquer coisa feita de couro, é a praga de mofo, e deverá ser mostrada ao sacerdote. 50O sacerdote examinará a praga e encerrará, por sete dias, aquilo que tem a praga. 51Então, no sétimo dia, examinará a praga; se ela tiver se alastrado pela roupa, na urdidura ou na trama, seja no couro, seja qual for a obra em que se empregue, é mofo que se espalha; isso é impuro. 52Ele queimará aquela roupa, seja a urdidura, seja a trama, de lã, de linho ou qualquer coisa feita de couro, em que se acha a praga, pois é mofo que se espalha; tudo deverá ser queimado.

53— Mas, se o sacerdote examinar e a praga não tiver se espalhado na roupa, nem na urdidura, nem na trama, nem em qualquer coisa feita de couro, 54então o sacerdote ordenará que se lave aquilo em que havia a praga e o encerrará por mais sete dias. 55O sacerdote, examinando a coisa em que havia praga, depois de lavada aquela, se a praga não mudou a sua cor, nem se espalhou, está impura; terá de ser queimada com fogo; é mofo que se espalha, seja no avesso ou no direito. 56Mas, se o sacerdote examinar a mancha, e esta se tornou pálida depois de lavada, então rasgará aquela parte da roupa, do couro, da urdidura ou da trama. 57Se a praga ainda aparecer na roupa, quer na urdidura, quer na trama, ou em qualquer coisa feita de couro, é mofo que se espalha; com fogo terá de ser queimado aquilo em que está a praga. 58Mas a roupa, quer na urdidura, quer na trama, ou qualquer coisa feita de couro, que você lavar e de que a praga desaparecer, deve ser lavada mais uma vez e estará pura.

59Esta é a lei a respeito da praga do mofo da roupa de lã ou de linho, quer na urdidura, quer na trama; ou de qualquer coisa feita de couro, para se poder declará-las puras ou impuras.

Levítico 13NAAAbrir na Bíblia

Provérbios 25

Símiles e lições morais

1Também estes são provérbios de Salomão, que foram transcritos pelos homens a serviço de Ezequias, rei de Judá.

2A glória de Deus

é encobrir as coisas,

mas a glória dos reis é investigá-las.

3Como a altura dos céus

e a profundeza da terra,

assim também o coração dos reis

é insondável.

4Tire a escória da prata,

e sairá um vaso para o ourives;

5tire o ímpio da presença do rei,

e o seu trono se firmará na justiça.

6Não se glorie na presença do rei,

nem se ponha

no meio dos grandes,

7porque melhor é que lhe digam:

“Suba para cá!”,

do que ser humilhado

diante do príncipe.

A respeito do que

os seus olhos viram,

8não se apresse a levar ao tribunal,

pois, ao fim, o que é que você fará,

se o seu próximo o puser

em apuros?

9Defenda a sua causa

diretamente com o seu próximo

e não revele o segredo do outro.

10Do contrário, quem o ouvir

poderá envergonhá-lo,

e você nunca se livrará

dessa má fama.

11Como maçãs de ouro

em bandejas de prata,

assim é a palavra

dita a seu tempo.

12Como pendentes

e joias de ouro puro,

assim é a repreensão

dada por um sábio

a um ouvinte atento.

13Como o frescor de neve

no tempo da colheita,

assim é o mensageiro fiel

para com os que o enviam,

porque refrigera

a alma dos seus senhores.

14Como nuvens e ventos

que não trazem chuva,

assim é aquele que se gaba

de presentes que não deu.

15Com paciência

se convence um príncipe,

e a língua branda

quebra ossos.

16Você encontrou mel?

Coma apenas o suficiente,

para que você não fique enjoado

e venha a vomitá-lo.

17Não seja frequente

na casa do seu próximo,

para que ele não se canse de você

e passe a detestá-lo.

18Martelo, espada e flecha aguda

é o que levanta falso testemunho

contra o seu próximo.

19Como dente quebrado

e pé sem firmeza,

assim é a confiança

numa pessoa desleal

em tempo de angústia.

20Como quem se despe

num dia de frio

e como vinagre sobre feridas,

assim é o que entoa canções

para quem está aflito.

21Se o seu inimigo tiver fome,

dê-lhe de comer;

se tiver sede,

dê-lhe de beber,

22porque assim você amontoará

brasas vivas

sobre a cabeça dele,

e o Senhor recompensará você.

23O vento norte traz chuva,

e a língua que espalha calúnias

traz o rosto irado.

24Melhor é morar

no canto do terraço

do que com uma mulher briguenta

na mesma casa.

25Como água fria

para quem tem sede,

assim é a boa notícia

que vem de um país distante.

26Como fonte que foi turvada

e manancial contaminado,

assim é o justo que cede ao ímpio.

27Comer muito mel não é bom;

assim, procurar a própria honra

não é honra.

28Como cidade derrubada,

que não tem muralhas,

assim é aquele que não tem

domínio próprio.

Provérbios 25NAAAbrir na Bíblia
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