Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 332

Texto(s) da Bíblia

Gálatas 3

Paulo apela para a experiência dos gálatas

1Ó gálatas insensatos! Quem foi que os enfeitiçou? Não foi diante dos olhos de vocês que Jesus Cristo foi exposto como crucificado? 2Quero apenas saber isto: vocês receberam o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? 3Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado no Espírito, agora querem se aperfeiçoar na carne? 4Será que vocês sofreram tantas coisas em vão? Se é que, na verdade, foram em vão. 5Aquele que lhes concede o Espírito e que opera milagres entre vocês, será que ele o faz pelas obras da lei ou pela pregação da fé?

O exemplo de Abraão

6É o caso de Abraão, que “creu em Deus, e isso lhe foi atribuído para justiça”. 7Saibam, portanto, que os que têm fé é que são filhos de Abraão. 8Ora, tendo a Escritura previsto que Deus justificaria os gentios pela fé, preanunciou o evangelho a Abraão, dizendo: “Em você serão abençoados todos os povos.” 9De modo que os que têm fé são abençoados com o crente Abraão.

10Pois todos os que são das obras da lei estão debaixo de maldição, porque está escrito: “Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da Lei, para praticá-las.” 11E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque “o justo viverá pela fé”. 12Ora, a lei não procede de fé, mas “aquele que observar os seus preceitos por eles viverá”.

13Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar — porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” —, 14para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Cristo Jesus, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido.

A lei não pode invalidar a promessa

15Irmãos, falo em termos humanos. Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta coisa alguma. 16Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: “e aos descendentes”, como falando de muitos, porém como falando de um só: “e ao seu descendente”, que é Cristo. 17E digo isto: uma aliança já anteriormente confirmada por Deus não pode ser revogada pela lei, que veio quatrocentos e trinta anos depois, a ponto de anular a promessa. 18Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa. Mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão.

19Logo, para que é a lei? Ela foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o descendente a quem se fez a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador. 20Ora, o mediador não é de um só, mas Deus é um só.

Gálatas 3:1-20NAAAbrir na Bíblia

Jeremias 51

O poder e a queda da Babilônia

1Assim diz o Senhor:

“Eis que levantarei

um vento destruidor

contra a Babilônia

e os seus habitantes.

2Enviarei estrangeiros

contra a Babilônia,

que a lançarão ao vento

como quem separa

o trigo da palha

e deixarão a terra deserta.

No dia da calamidade,

virão contra ela

de todos os lados.

3Que os flecheiros não tenham

tempo de entesar o arco

nem de vestir as suas armaduras.

Não poupem os seus jovens!

Destruam por completo

todo o seu exército!

4Que eles caiam mortos

na terra dos caldeus,

atravessados pela espada

nas ruas das suas cidades!

5Porque Israel e Judá

não enviuvaram do seu Deus,

do Senhor dos Exércitos;

mas a terra dos caldeus

está cheia de culpa

diante do Santo de Israel.”

6“Fujam da Babilônia!

Que cada um salve a sua vida!

Não sejam destruídos por causa

da maldade dela!

Porque é tempo

da vingança do Senhor:

ele lhe dará o castigo

que ela merece.

7A Babilônia era um copo de ouro

na mão do Senhor.

Esse copo embriagava toda a terra,

e do seu vinho

beberam as nações;

por isso, enlouqueceram.

8Repentinamente,

a Babilônia caiu

e ficou arruinada.

Chorem por ela!

Tragam bálsamo para a sua ferida;

talvez ela possa ser curada.

9Queríamos curar Babilônia,

mas ela não sarou.

Deixem-na, e que cada um vá

para a sua terra,

porque o seu juízo chega até o céu

e se eleva até as mais altas nuvens.

10O Senhor trouxe

a nossa justiça à luz.

Venham, e anunciemos em Sião

a obra do Senhor, nosso Deus.”

11“Afiem as flechas!

Preparem os escudos!”

O Senhor despertou o espírito dos reis dos medos, porque o seu propósito é destruir a Babilônia. Pois esta é a vingança do Senhor, a vingança pelo que fizeram contra o seu templo.

12“Levantem um estandarte

contra as muralhas da Babilônia!

Reforcem a guarda!

Coloquem sentinelas!

Preparem emboscadas!

Porque o Senhor planejou

e fez o que tinha dito

a respeito dos moradores

da Babilônia.

13Você que mora

sobre muitas águas

e está rica de tesouros,

o seu fim chegou;

o fio da sua vida foi cortado.

14O Senhor dos Exércitos jurou

por si mesmo, dizendo:

‘Certamente eu a encherei

de homens,

como se fossem gafanhotos,

e eles darão o grito de vitória

sobre você.’”

Hino de louvor a Deus

15Deus fez a terra pelo seu poder.

Com a sua sabedoria,

estabeleceu o mundo;

e, com a sua inteligência,

estendeu os céus.

16Quando ele faz soar a sua voz,

logo há tumulto de águas no céu,

e nuvens sobem

das extremidades da terra.

Ele cria os relâmpagos para a chuva

e dos seus depósitos

faz sair o vento.

17Todas as pessoas são tolas

e não têm conhecimento.

Todo ourives é envergonhado

pela imagem que ele mesmo

esculpiu,

pois as suas imagens são falsas,

e nelas não há fôlego de vida.

18São vaidade, obras ridículas.

Quando chegar o tempo

do seu castigo, virão a perecer.

19Aquele que é a Porção de Jacó

não é semelhante a essas imagens,

porque ele é o Criador

de todas as coisas,

e Israel é a tribo da sua herança.

Senhor dos Exércitos

é o seu nome.

Babilônia, poder destruidor nas mãos de Deus

20“Babilônia,

você era o meu martelo

e minhas armas de guerra.

Por meio de você,

despedacei nações

e destruí reinos.

21Por meio de você,

despedacei o cavalo

e o seu cavaleiro;

despedacei o carro de guerra

e o seu cocheiro.

22Por meio de você,

despedacei homens e mulheres,

despedacei velhos e jovens,

despedacei rapazes e moças.

23Por meio de você,

despedacei o pastor

e o seu rebanho,

despedacei o lavrador

e a sua junta de bois,

despedacei governadores

e autoridades.”

O castigo da Babilônia

24— Diante dos olhos de vocês, pagarei à Babilônia e a todos os moradores da Caldeia toda a maldade que fizeram em Sião, diz o Senhor.

25“Eis que sou contra você,

ó montanha destruidora,

que destrói toda a terra”,

diz o Senhor.

“Estenderei a mão contra você,

farei com que role

do alto das rochas

e se transforme

em monte queimado.

26De você não será tirada

nenhuma pedra

para ser pedra angular

ou para fazer um alicerce,

porque você será

uma desolação perpétua”,

diz o Senhor.

27“Levantem um estandarte

na terra,

toquem a trombeta

entre as nações,

preparem as nações

para lutarem contra ela.

Convoquem contra ela os reinos

de Ararate, Mini e Asquenaz.

Nomeiem contra ela

um comandante.

Façam vir cavalos

como gafanhotos eriçados.

28Preparem as nações

para lutarem contra ela,

os reis dos medos,

os seus governadores,

todas as suas autoridades

e toda a terra do seu domínio.

29A terra treme

e se contorce em dores,

porque os planos do Senhor

contra a Babilônia estão firmes,

para fazer da terra da Babilônia

uma desolação,

sem que haja quem nela habite.

30Os valentes da Babilônia

pararam de lutar

e permanecem nas fortalezas.

Desfaleceu-lhes a força,

tornaram-se como mulheres.

As suas casas estão em chamas,

os ferrolhos dos portões

foram quebrados.

31Um arauto sai ao encontro

de outro arauto,

um mensageiro sai ao encontro

de outro mensageiro,

para anunciar ao rei da Babilônia

que a sua cidade foi invadida

de todos os lados,

32que as passagens do rio

estão ocupadas,

as fortalezas estão em chamas,

e os homens de guerra,

amedrontados.

33Porque assim diz

o Senhor dos Exércitos,

o Deus de Israel:

‘A filha da Babilônia é como a eira

quando é aplanada e pisada;

ainda um pouco, e chegará para ela

o tempo da colheita.’”

34“Nabucodonosor,

rei da Babilônia, nos devorou,

esmagou-nos e fez de nós

um objeto inútil.

Como monstro marinho,

nos engoliu,

encheu a sua barriga

com as nossas comidas finas

e nos jogou fora.

35Que a moradora de Sião diga:

‘A violência que se fez a mim

e à minha carne

caia sobre a Babilônia!’

Que Jerusalém diga:

‘O meu sangue caia

sobre os moradores

da Caldeia!’”

36Portanto, assim diz o Senhor:

“Eis que defenderei a sua causa

e vingarei o mal que lhe fizeram.

Secarei as águas da Babilônia

e farei com que se esgotem

as suas fontes.

37Babilônia se tornará

um montão de ruínas,

morada de chacais,

objeto de espanto e de vaias,

e não haverá quem nela habite.

38Os babilônios rugem como leões

e rosnam como leõezinhos.

39Estando eles esganados,

prepararei um banquete para eles.

Eu os deixarei embriagados,

para que se alegrem

e durmam sono eterno

e não acordem”,

diz o Senhor.

40“Farei com que sejam levados

como cordeiros ao matadouro,

como carneiros e bodes.”

A queda da Babilônia

41“Como foi tomada a Babilônia,

e apanhada de surpresa

a glória de toda a terra!

Como é possível?

Babilônia se tornou

objeto de horror

entre as nações.

42O mar invadiu a Babilônia

e a cobriu com a multidão

das suas ondas.

43Suas cidades se tornaram

em desolação,

terra seca e deserta,

terra em que ninguém habita

e por onde não passa ninguém.

44Castigarei Bel na Babilônia

e farei com que lance de sua boca

o que engoliu.

As nações nunca mais

afluirão a ele.

Também a muralha da Babilônia

cairá.”

45“Saia do meio dela, meu povo!

Que cada um salve a sua vida

do furor da ira do Senhor.

46Não desfaleça

o coração de vocês,

nem tenham medo do rumor

que se há de ouvir na terra.

Pois virá num ano um rumor,

noutro ano, outro rumor.

Haverá violência na terra,

dominador contra dominador.”

47“Portanto, eis que vêm dias

em que castigarei

as imagens de escultura

da Babilônia.

Toda a sua terra

será envergonhada,

e todos os seus feridos

cairão no meio dela.

48Os céus, a terra

e tudo o que neles há

jubilarão sobre a Babilônia,

porque do Norte

lhe virão os destruidores”,

diz o Senhor.

49“Como a Babilônia fez cair

os feridos de Israel,

assim, na Babilônia, cairão

os feridos de toda a terra.”

Mensagem aos judeus na Babilônia

50“Vocês que escaparam

da espada,

andem, não parem!

De longe, lembrem-se do Senhor

e pensem em Jerusalém.

51Vocês dirão:

‘Estamos envergonhados,

porque ouvimos falar da afronta.

O nosso rosto

se cobre de vergonha,

porque vieram estrangeiros

e entraram nos santuários

da Casa do Senhor.’”

52“Portanto, eis que vêm dias”,

diz o Senhor,

“em que castigarei

as imagens de escultura

da Babilônia;

e em toda a terra

os feridos gemerão.

53Mesmo que a Babilônia

subisse aos céus

e mesmo que fortificasse no alto

a sua fortaleza,

ainda assim eu mandaria

destruidores contra ela”,

diz o Senhor.

A destruição da Babilônia

54“Da Babilônia se ouvem gritos,

e da terra dos caldeus,

o ruído de grande destruição.

55Porque o Senhor está destruindo

a Babilônia

e fazendo cessar o barulho

que ela faz.

As suas ondas bramarão

como muitas águas

e se ouvirá o tumulto da sua voz.

56Porque um destruidor

vem contra ela,

contra a Babilônia;

os seus valentes estão presos,

já estão quebrados os seus arcos.

Porque o Senhor é Deus

que retribui,

e ele certamente lhe retribuirá.

57Deixarei embriagados

os seus príncipes,

os seus sábios,

os seus governadores,

as suas autoridades

e os seus valentes.

Dormirão sono eterno

e não acordarão”,

diz o Rei, cujo nome é

Senhor dos Exércitos.

58Assim diz o Senhor

dos Exércitos:

“A grossa muralha da Babilônia

será totalmente derrubada,

e os seus altos portões

serão incendiados.

Assim, os povos

trabalharam em vão,

e o esforço das nações acabou

sendo consumido pelo fogo.”

A mensagem de Jeremias é enviada à Babilônia

59Esta é a ordem que o profeta Jeremias deu a Seraías, filho de Nerias, filho de Maaseias, quando este estava de saída para a Babilônia com Zedequias, rei de Judá, no quarto ano do seu reinado. Seraías era o chefe dos camareiros. 60Jeremias escreveu num livro todo o mal que havia de vir sobre a Babilônia, a saber, todas as palavras já escritas contra a Babilônia. 61Jeremias disse a Seraías:

— Quando você chegar à Babilônia, trate de ler em voz alta todas estas palavras. 62Depois, diga: “Ó Senhor! Tu falaste a respeito deste lugar que o exterminarias, a fim de que nada fique nele, nem pessoa nem animal, e que se tornaria em desolação perpétua.” 63Quando você acabar de ler o livro, amarre-o numa pedra e jogue-o no meio do Eufrates. 64Então diga: “Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; e os seus moradores sucumbirão.”

Até aqui as palavras de Jeremias.

Jeremias 51NAAAbrir na Bíblia

Jeremias 52

A queda de Jerusalém

2Rs 24.18—25.7; 2Cr 36.11-21; Jr 39.1-7

1Zedequias tinha vinte e um anos de idade quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. A mãe dele se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna. 2Zedequias fez o que era mau aos olhos do Senhor, segundo tudo o que Jeoaquim havia feito. 3Foi por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá que isto aconteceu, a ponto de os rejeitar da sua presença.

Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia. 4Aconteceu que, no nono ano do reinado de Zedequias, aos dez dias do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército. Sitiaram a cidade e construíram rampas de ataque ao redor dela. 5A cidade ficou sitiada até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias. 6Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada pela fome, e não havia pão para o povo da terra, 7a cidade foi arrombada. Embora os caldeus estivessem em volta da cidade, todos os homens de guerra fugiram e saíram de noite pelo caminho do portão que fica entre as duas muralhas perto do jardim do rei. Fugiram na direção do vale do Jordão. 8Mas o exército dos caldeus perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o exército deste se dispersou e o abandonou. 9Então Zedequias foi preso e levado ao rei da Babilônia, em Ribla, na terra de Hamate, o qual lhe pronunciou a sentença. 10O rei da Babilônia mandou matar os filhos de Zedequias à vista deste; também mandou matar todas as autoridades de Judá, em Ribla. 11Mandou furar os olhos de Zedequias, amarrou-o com correntes de bronze, levou-o à Babilônia e o conservou no cárcere até o dia da sua morte.

A destruição do templo

2Rs 25.8-17; 2Cr 36.17-21

12No décimo dia do quinto mês, no décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. 13Ele queimou a Casa do Senhor e o palácio real, bem como todas as casas de Jerusalém. Também entregou às chamas todas as construções importantes. 14Todo o exército dos caldeus que estava com o chefe da guarda derrubou todas as muralhas ao redor de Jerusalém. 15Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou cativos os mais pobres do povo, o resto do povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram ao rei da Babilônia e o restante da população. 16Porém Nebuzaradã, o chefe da guarda, deixou alguns dos mais pobres da terra para serem vinhateiros e lavradores.

17Os caldeus cortaram em pedaços as colunas de bronze que estavam na Casa do Senhor, bem como os suportes e o mar de bronze que estavam na Casa do Senhor; e levaram todo o bronze para a Babilônia. 18Levaram também as panelas, as pás, os apagadores, as bacias, os recipientes de incenso e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava. 19O chefe da guarda levou também os copos, os braseiros, as bacias, as panelas, os candelabros, os recipientes de incenso e as taças, tudo o que fosse de ouro ou de prata. 20Quanto às duas colunas, ao mar de bronze e aos doze touros de bronze que o sustentavam, e que Salomão havia feito para a Casa do Senhor, o peso do bronze de todos esses utensílios era incalculável. 21Quanto às colunas, a altura de uma era de oito metros, e um cordão de cinco metros e trinta e cinco a cercava. Eram ocas, e a grossura do metal era de dez centímetros. 22Sobre ela havia um capitel de bronze; a altura de cada capitel era de dois metros e vinte. A obra de rede e as romãs sobre o capitel ao redor eram de bronze. 23Semelhante a esta era a outra coluna com as romãs. Havia noventa e seis romãs aos lados; todas as romãs sobre a obra de rede ao redor eram cem.

O povo de Judá é levado para a Babilônia

2Rs 25.18-21

24O chefe da guarda também levou cativos Seraías, sumo sacerdote, Sofonias, segundo sacerdote, e os três guardas da porta. 25Da cidade ele levou um oficial, que era comandante das tropas de guerra, e sete conselheiros do rei que ainda estavam na cidade, bem como o escrivão-chefe do exército, que alistava o povo da terra, e sessenta homens do povo do lugar, que estavam na cidade. 26Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou-os ao rei da Babilônia, em Ribla. 27O rei da Babilônia os matou ali mesmo, em Ribla, na terra de Hamate.

Assim Judá foi levado cativo para fora de sua terra. 28Este é o povo que Nabucodonosor levou para o exílio: no sétimo ano, três mil e vinte e três judeus; 29no décimo oitavo ano de Nabucodonosor, ele levou cativas de Jerusalém oitocentas e trinta e duas pessoas; 30no vigésimo terceiro ano de Nabucodonosor, Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou cativas, dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas. Ao todo, foram levadas quatro mil e seiscentas pessoas.

O rei Joaquim é libertado

2Rs 25.27-30

31No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e cinco do décimo segundo mês, Evil-Merodaque, rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou Joaquim, rei de Judá, e o fez sair do cárcere. 32Falou com ele de modo bondoso e lhe deu um lugar de mais honra do que a dos reis que estavam com ele na Babilônia. 33Permitiu que ele deixasse de usar as roupas de prisioneiro, e Joaquim passou a comer na presença dele todos os dias da sua vida. 34E da parte do rei da Babilônia lhe foi dada subsistência vitalícia, uma pensão diária, até o dia da sua morte, durante todos os dias da sua vida.

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Salmos 144

Gratidão pela proteção de Deus

Salmo de Davi

1Bendito seja o Senhor,

rocha minha,

que treina as minhas mãos

para a batalha

e os dedos, para a guerra.

2Ele é a minha misericórdia

e a minha fortaleza,

meu alto refúgio e meu libertador,

meu escudo,

aquele em quem confio

e quem me submete o meu povo.

3Senhor, que é o homem

para que dele

tomes conhecimento?

E o filho do homem,

para que o estimes?

4O ser humano é como um sopro;

os seus dias são

como a sombra que passa.

5Abaixa, Senhor,

os teus céus e desce;

toca os montes,

para que fumeguem.

6Manda relâmpagos

e dispersa os meus inimigos;

arremessa as tuas flechas

para fazê-los fugir.

7Estende a mão lá do alto;

livra-me e salva-me

das muitas águas

e do poder de estranhos,

8cuja boca profere mentiras,

e cuja mão direita

é a mão direita da falsidade.

9A ti, ó Deus, entoarei

um cântico novo;

na lira de dez cordas,

te cantarei louvores.

10É ele quem dá aos reis a vitória;

quem livra o seu servo Davi

da espada maligna.

11Livra-me e salva-me

do poder de estranhos,

cuja boca profere mentiras,

e cuja mão direita

é a mão direita da falsidade.

12Que os nossos filhos

sejam, na sua mocidade,

como plantas viçosas,

e que as nossas filhas

sejam como colunas,

esculpidas para um palácio.

13Que os nossos celeiros

transbordem,

cheios de todo tipo de provisões.

Que os nossos rebanhos

produzam a milhares

e a dezenas de milhares,

em nossos campos.

14Que o nosso gado seja fértil,

e as vacas não percam as suas crias.

Não haja gritos de lamento

em nossas praças.

15Bem-aventurado o povo

a quem assim sucede!

Sim, feliz é o povo

cujo Deus é o Senhor!

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