Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 264

Texto(s) da Bíblia

João 20

Jesus aparece aos discípulos

19Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, Jesus veio e se pôs no meio deles, dizendo:

— Que a paz esteja com vocês!

20E, dizendo isso, lhes mostrou as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram ao ver o Senhor. 21E Jesus lhes disse outra vez:

— Que a paz esteja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu também envio vocês.

22E, havendo dito isso, soprou sobre eles e disse-lhes:

— Recebam o Espírito Santo. 23Se de alguns vocês perdoarem os pecados, são-lhes perdoados; mas, se os retiverem, são retidos.

Jesus e Tomé

24Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando Jesus veio. 25Então os outros discípulos disseram a Tomé:

— Vimos o Senhor.

Mas ele respondeu:

— Se eu não vir o sinal dos pregos nas mãos dele, ali não puser o dedo e não puser a minha mão no lado dele, de modo nenhum acreditarei.

26Passados oito dias, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos, e Tomé estava com eles. Estando as portas trancadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse:

— Que a paz esteja com vocês!

27E logo disse a Tomé:

— Ponha aqui o seu dedo e veja as minhas mãos. Estenda também a sua mão e ponha no meu lado. Não seja incrédulo, mas crente.

28Ao que Tomé lhe respondeu:

— Senhor meu e Deus meu!

29Jesus lhe disse:

— Você creu porque me viu? Bem-aventurados são os que não viram e creram.

O objetivo deste Evangelho

30Na verdade, Jesus fez diante dos seus discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. 31Estes, porém, foram registrados para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenham vida em seu nome.

João 20:19-31NAAAbrir na Bíblia

2Crônicas 32

Senaqueribe invade Judá

2Rs 18.13-18; Is 36.1-3

1Depois destas coisas e desta fidelidade, Senaqueribe, rei da Assíria, invadiu Judá e sitiou as cidades fortificadas, com a intenção de conquistá-las. 2Quando Ezequias viu que Senaqueribe tinha vindo e estava resolvido a atacar Jerusalém, 3decidiu, em consulta com os seus oficiais e os seus homens valentes, tapar as fontes das águas que havia fora da cidade; e eles o ajudaram. 4Assim, muito povo se ajuntou, e taparam todas as fontes, bem como o ribeiro que corria pelo meio da terra, pois diziam: “Por que viriam os reis da Assíria e achariam tanta água por aqui?”

5Ezequias se animou, restaurou a muralha da cidade e construiu torres sobre ela. Levantou também outra muralha por fora, fortificou Milo na Cidade de Davi e fez armas e escudos em abundância. 6Pôs oficiais de guerra à frente do povo, reuniu-os na praça junto ao portão da cidade e lhes falou ao coração, dizendo:

7— Sejam fortes e corajosos, não tenham medo, nem se assustem por causa do rei da Assíria, nem por causa de toda a multidão que está com ele, porque conosco está alguém que é maior do que o que está com ele. 8Com ele está o braço de carne, mas conosco está o Senhor, nosso Deus, para nos ajudar e para guerrear as nossas guerras.

O povo se animou com as palavras de Ezequias, rei de Judá.

O rei da Assíria afronta Ezequias e o Senhor

2Rs 18.19-37; Is 36.4-22

9Depois disto, quando Senaqueribe, rei da Assíria, com todo o seu exército sitiava Laquis, ele enviou os seus servos a Ezequias, rei de Judá, e a todo o povo de Judá que estava em Jerusalém, dizendo:

10— Assim diz Senaqueribe, rei da Assíria: “Em que vocês confiam, vocês que estão aí em Jerusalém, que está sitiada? 11Por acaso, não é Ezequias quem está incitando vocês, para que morram de fome e de sede, dizendo: ‘O Senhor, nosso Deus, nos livrará das mãos do rei da Assíria?’ 12Não é Ezequias o mesmo que removeu os lugares altos e os altares do Senhor, dizendo a Judá e a Jerusalém: ‘Diante de um só altar vocês devem se prostrar e apenas sobre ele devem queimar incenso?’ 13Vocês não sabem o que eu e os meus pais fizemos com todos os povos das outras terras? Será que os deuses das nações daquelas terras puderam de alguma forma livrar o seu país das minhas mãos? 14De todos os deuses daquelas nações que os meus pais destruíram, qual deles foi capaz de livrar o seu povo das minhas mãos? Então como o Deus de vocês será capaz de livrá-los das minhas mãos? 15Portanto, não deixem agora que Ezequias os engane, nem que os incite assim. Não acreditem nele! Porque nenhum deus de nação alguma nem de reino algum foi capaz de livrar o seu povo das minhas mãos, nem das mãos de meus pais. Muito menos o Deus de vocês será capaz de livrá-los das minhas mãos!”

16Os servos de Senaqueribe falaram ainda mais contra o Senhor Deus e contra Ezequias, seu servo. 17Senaqueribe escreveu também cartas para blasfemar do Senhor, Deus de Israel, e para falar contra ele, dizendo: “Assim como os deuses das nações de outras terras não livraram o seu povo das minhas mãos, assim também o Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos.” 18Os servos gritaram bem alto, em hebraico, ao povo de Jerusalém, que estava sobre a muralha, para os atemorizar e os perturbar, para tomarem a cidade. 19Falaram do Deus de Jerusalém como falavam dos deuses dos povos da terra, que são obras das mãos dos homens.

A destruição do exército dos assírios

2Rs 19.35-37; Is 37.36-38

20Então o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, oraram por causa disso e clamaram ao céu. 21E o Senhor enviou um anjo que destruiu todos os homens valentes, os chefes e os príncipes no arraial do rei da Assíria; e este, com o rosto coberto de vergonha, voltou para a sua terra. Quando ele entrou no templo de seu deus, os seus próprios filhos ali o mataram à espada. 22Assim o Senhor livrou Ezequias e os moradores de Jerusalém das mãos de Senaqueribe, rei da Assíria, e das mãos de todos os inimigos; e lhes deu paz por todos os lados. 23Muitos traziam presentes a Jerusalém ao Senhor e coisas preciosíssimas a Ezequias, rei de Judá, de modo que, depois disto, foi exaltado à vista de todas as nações.

A doença de Ezequias

2Rs 20.1-11; Is 38.1-8

24Por esse tempo, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal. Então orou ao Senhor, que lhe falou e lhe deu um sinal. 25Mas Ezequias não correspondeu aos benefícios que lhe foram feitos, pois o seu coração se exaltou. Por isso veio grande ira sobre ele e sobre Judá e Jerusalém. 26Porém Ezequias se humilhou por se ter exaltado o seu coração, ele e os moradores de Jerusalém; e a ira do Senhor não veio sobre eles nos dias de Ezequias.

27Ezequias teve riquezas e glória em grande abundância. Construiu depósitos para guardar a prata, o ouro, as pedras preciosas, as especiarias, os escudos e todos os objetos de valor. 28Também construiu armazéns para a colheita do cereal, do vinho e do azeite, estrebarias para toda espécie de animais e currais para os rebanhos. 29Edificou cidades e teve ovelhas e vacas em abundância, porque Deus lhe tinha dado muitos bens. 30Também o mesmo Ezequias tapou o manancial superior das águas de Giom e as canalizou para o oeste da Cidade de Davi. Ezequias prosperou em toda a sua obra. 31Mas, quando os embaixadores dos príncipes da Babilônia lhe foram enviados para se informarem a respeito do prodígio que tinha acontecido na terra, Deus o desamparou, para prová-lo e para saber tudo o que havia no coração dele.

A morte de Ezequias

2Rs 20.20-21

32Quanto aos demais atos de Ezequias e às suas obras de misericórdia, está tudo escrito na Visão do Profeta Isaías, filho de Amoz, e no Livro da História dos Reis de Judá e de Israel. 33Ezequias morreu e foi sepultado na subida para os túmulos dos filhos de Davi. Todo o povo de Judá e os moradores de Jerusalém lhe prestaram honras na sua morte. E Manassés, seu filho, reinou em seu lugar.

2Crônicas 32NAAAbrir na Bíblia

Salmos 88

Oração de um sofredor

Cântico. Salmo dos filhos de Corá. Ao mestre de canto. Para ser cantado com cítara. Salmo didático de Hemã, ezraíta

1Ó Senhor, Deus da minha

salvação,

dia e noite clamo diante de ti.

2Chegue à tua presença

a minha oração;

inclina os teus ouvidos

ao meu clamor.

3Pois a minha alma

está cheia de angústias,

e a minha vida

já se aproxima da morte.

4Sou contado

com os que descem ao abismo.

Sou como um homem sem força,

5atirado entre os mortos;

como os feridos de morte

que jazem na sepultura,

dos quais já não te lembras;

pois foram abandonados

pelas tuas mãos.

6Puseste-me

na mais profunda cova,

nos lugares tenebrosos,

nos abismos.

7Sobre mim pesa a tua ira;

tu me abates

com todas as tuas ondas.

8Afastaste de mim

os meus conhecidos

e me fizeste objeto de abominação

para com eles;

estou preso e não vejo como sair.

9Os meus olhos desfalecem

de aflição;

dia após dia,

venho clamando a ti, Senhor,

e a ti levanto as minhas mãos.

10Será que farás maravilhas

para os mortos?

Ou será que os finados

se levantarão para te louvar?

11A tua bondade será anunciada

na sepultura?

A tua fidelidade, nos abismos?

12Acaso nas trevas se manifestam

as tuas maravilhas?

E a tua justiça,

na terra do esquecimento?

13Mas eu, Senhor,

clamo a ti por socorro,

e de madrugada dirijo a ti

a minha oração.

14Por que rejeitas, Senhor,

a minha alma

e ocultas de mim o teu rosto?

15Ando aflito e prestes a morrer

desde moço;

sob o peso dos teus terrores,

estou desorientado.

16Sobre mim passou a tua ira;

os teus terrores acabaram comigo.

17O dia todo eles me rodeiam

como água;

a um tempo me circundam.

18Para longe de mim afastaste

os amigos e companheiros;

os meus conhecidos

agora são as trevas.

Salmos 88NAAAbrir na Bíblia
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