Razões para não desistir | episódio 2
Em algumas fases da vida, nós nos retraímos, ficamos introspectivos, olhamos mais para dentro de nós. Isso é normal e permite a autoavaliação, o autoconhecimento, a elaboração das coisas que vivemos. É, inclusive, saudável e necessário parar um pouco nossas atividades e refletir sobre o que estamos fazendo, como estamos vivendo ou o que pensamos sobre o nosso futuro.
Texto(s) da Bíblia
Mateus 26
Jesus no Getsêmani
Mateus 11
Venham a mim
Isaías 61
As boas-novas da salvação
No entanto, afundar-nos num período de introspecção demasiadamente longo, fechar-nos para todo o resto, isolar-nos e evitar lugares e pessoas dos quais gostamos é algo diferente, que precisa ser visto como um alerta.
Jesus teve um tempo de profunda reflexão no Getsêmani. Ali, ele expressou a tristeza de sua alma, o medo que sentia e a angústia que parecia querer consumi-lo. Talvez as lágrimas tenham escorrido pelo rosto dele, naquele momento de escuridão. A Bíblia nos conta que ali, prestes a ser crucificado, ele se sentiu profundamente sozinho.
Mas, o que Jesus fez? Sua atitude talvez nos ajude a ver essa situação sob outra perspectiva.
Naquele momento angustiante, ele tomou duas atitudes importantes: (1) ele se rodeou de amigos; e (2) ele orou a Deus, expressando sua sensação de desamparo, seu medo e sua dor. Talvez os amigos não tenham feito muita coisa para livrá-lo de sua tristeza. Mas Jesus os manteve perto, para apoiá-lo e estar com ele. Por meio da oração, ele se conectou com o Pai, a fim de atravessar a cruz com fé e coragem.
Jesus, que passou pela dor e venceu, nos convida: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mateus 11.28). Jesus oferece trocar a nossa carga — nossas decepções, nosso rancor, nossas lembranças dolorosas, nossos pensamentos destrutivos — pela dele, que é leve. Ele nos diz para depositar tudo aos pés da cruz do Calvário, porque ele já pagou o preço para que hoje tivéssemos vida. Ele decidiu sofrer para que fôssemos felizes. Ele aceitou ser preso para que fôssemos libertos. Essa é a maior razão para não desistir!