Sociedade Bíblica do Brasil
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Plano de leitura da Bíblia – dia 77

Texto(s) da Bíblia

Mateus 18

O maior no Reino dos Céus

1Naquela hora, os discípulos se aproximaram de Jesus e perguntaram:

— Quem é o maior no Reino dos Céus?

2E Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse:

— Em verdade lhes digo: se vocês não se converterem e não se tornarem como crianças, de maneira nenhuma entrarão no Reino dos Céus. 4Portanto, aquele que se humilhar como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5E quem receber uma criança, tal como esta, em meu nome, é a mim que recebe.

Os tropeços

6— E, se alguém fizer tropeçar um destes pequeninos que creem em mim, seria melhor para esse que uma grande pedra de moinho fosse pendurada ao seu pescoço e fosse afogado na profundeza do mar.

7— Ai do mundo por causa das pedras de tropeço! Porque é inevitável que elas existam, mas ai de quem é responsável por elas!

8— Se a sua mão ou o seu pé leva você a tropeçar, corte-o e jogue fora; pois é melhor você entrar na vida manco ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, ser lançado no fogo eterno. 9E, se um dos seus olhos leva você a tropeçar, arranque-o e jogue fora; pois é melhor você entrar na vida com um só dos seus olhos do que, tendo os dois, ser lançado no inferno de fogo.

A ovelha desgarrada

10— Fiquem atentos, para não desprezarem nenhum destes pequeninos! Porque eu afirmo a vocês que os anjos deles, lá nos céus, veem incessantemente a face de meu Pai celeste. 11Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido.

12— O que vocês acham? Se um homem tiver cem ovelhas, e uma delas se desgarrar, não deixará ele nos montes as noventa e nove, indo procurar a que se desgarrou? 13E, se consegue encontrá-la, em verdade lhes digo que ficará mais alegre por causa desta do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. 14Assim, não é da vontade do Pai de vocês, que está nos céus, que se perca um só destes pequeninos.

Como tratar um irmão que peca

15— Se o seu irmão pecar contra você, vá e repreenda-o em particular. Se ele ouvir, você ganhou o seu irmão. 16Mas, se não ouvir, leve ainda com você uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda questão seja decidida. 17E, se ele se recusar a ouvir essas pessoas, exponha o assunto à igreja; e, se ele se recusar a ouvir também a igreja, considere-o como gentio e publicano.

Mateus 18:1-17NAAAbrir na Bíblia

Números 5

O leproso e o impuro são lançados fora do arraial

1O Senhor disse a Moisés:

2— Ordene aos filhos de Israel que expulsem do arraial todo leproso, todo o que tiver um fluxo e todo impuro por ter tocado em algum morto. 3Tanto homem como mulher devem ser expulsos do arraial, para que não contaminem o arraial, no meio do qual eu habito.

4Os filhos de Israel fizeram assim e os expulsaram do arraial. Como o Senhor havia falado a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

A lei a respeito da restituição

5O Senhor disse ainda a Moisés:

6— Diga aos filhos de Israel: Quando um homem ou uma mulher cometer algum dos pecados que as pessoas cometem, ofendendo ao Senhor, tal pessoa é culpada. 7Confessará o pecado que cometer e, pela culpa, fará plena restituição, lhe acrescentará a sua quinta parte, e dará tudo àquele contra quem se fez culpado. 8Mas, se esse homem não tiver parente chegado, a quem possa fazer restituição pela culpa, então o que se restitui ao Senhor pela culpa será do sacerdote, além do carneiro expiatório com que se fizer expiação pelo culpado. 9Toda oferta de todas as coisas santas dos filhos de Israel, que trouxerem ao sacerdote, será deste 10e também as coisas sagradas de cada um; o que alguém der ao sacerdote será deste.

A prova da mulher suspeita de adultério

11O Senhor disse a Moisés:

12— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: Se a mulher de alguém se desviar e lhe for infiel, 13de maneira que algum homem tenha tido relações com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e não for surpreendida em flagrante, 14e o espírito de ciúmes vier sobre o marido, e ele tiver ciúmes de sua mulher, por ela se haver contaminado, ou se ele tiver ciúmes, mesmo que ela não tenha se contaminado, 15então esse homem levará a sua mulher ao sacerdote, juntamente com a sua oferta por ela: dois litros de farinha de cevada, sobre a qual não derramará azeite, nem sobre ela porá incenso, pois é oferta de cereais por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniquidade à memória.

16— O sacerdote levará a mulher para a frente e a colocará diante do Senhor. 17O sacerdote colocará um pouco de água santa num vaso de barro; também pegará do pó que houver no chão do tabernáculo e o colocará na água. 18Apresentará a mulher diante do Senhor e soltará a cabeleira dela; e lhe porá nas mãos a oferta memorativa de cereais, que é a oferta de cereais por ciúmes. A água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote. 19O sacerdote fará com que a mulher jure, dizendo-lhe: “Se ninguém teve relações com você, e se você não se desviou para a impureza, estando sob o domínio de seu marido, você será livre destas águas amargas, que trazem maldição. 20Mas, se você se desviou, quando sob o domínio de seu marido, e se contaminou, e algum homem, que não é o seu marido, teve relações com você…” 21Então o sacerdote fará com que a mulher tome o juramento de maldição e lhe dirá: “O Senhor ponha você por maldição e por praga no meio do seu povo, fazendo com que você fique estéril e inche o seu ventre; 22e que esta água amaldiçoante penetre nas suas entranhas, para fazer com que inche o seu ventre e você fique estéril.” Então a mulher dirá: “Amém! Amém!”

23— O sacerdote escreverá estas maldições num livro e, com a água amarga, as apagará. 24E fará com que a mulher beba a água amarga, que traz consigo a maldição; e, sendo bebida, lhe causará amargura. 25O sacerdote pegará da mão da mulher a oferta de cereais por ciúmes e a moverá diante do Senhor; e a trará ao altar. 26Pegará um punhado da oferta de cereais, da oferta memorativa, e o queimará sobre o altar; e depois fará com que a mulher beba a água. 27E, havendo-lhe dado a beber aquela água, se ela tiver se contaminado, tendo sido infiel a seu marido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre ficará inchado e o útero secará; a mulher será por maldição no meio do seu povo. 28Se a mulher não tiver se contaminado, mas estiver pura, então será livre e poderá ter filhos.

29— Esta é a lei para o caso de ciúmes, quando a mulher, sob o domínio de seu marido, se desviar e for contaminada; 30ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher diante do Senhor, e o sacerdote execute nela toda esta lei. 31O homem será livre da iniquidade, porém a mulher levará a sua iniquidade.

Números 5NAAAbrir na Bíblia

Números 6

A lei a respeito do nazireado

1O Senhor disse a Moisés:

2— Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: Quando alguém, seja homem seja mulher, fizer voto especial, o voto de nazireu, a fim de consagrar-se ao Senhor, 3deverá abster-se de vinho e de bebida forte. Não beberá vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte, nem tomará suco de uvas, nem comerá uvas frescas nem secas. 4Todos os dias do seu nazireado não comerá nada que venha da videira, desde as sementes até as cascas. 5Todos os dias do seu voto de nazireado não passará navalha pela cabeça; até que se cumpram os dias para os quais se consagrou ao Senhor, santo será, deixando o cabelo crescer livremente.

6— Todos os dias da sua consagração ao Senhor, não se aproximará de um cadáver. 7Mesmo que se trate de seu pai, de sua mãe, de seu irmão ou de sua irmã, por eles não se contaminará, quando morrerem; porque o nazireado do seu Deus está sobre a sua cabeça. 8Por todos os dias do seu nazireado, será santo ao Senhor.

9— Se alguém vier a morrer junto a ele subitamente, e contaminar a cabeça do seu nazireado, rapará a cabeça no dia da sua purificação; no sétimo dia, ele rapará a cabeça. 10No oitavo dia, trará duas rolinhas ou dois pombinhos ao sacerdote, à porta da tenda do encontro. 11O sacerdote oferecerá um como oferta pelo pecado e o outro, para holocausto; e fará expiação por ele, visto que pecou relativamente ao morto; assim, naquele mesmo dia, consagrará a sua cabeça. 12Então consagrará os dias do seu nazireado ao Senhor e, para oferta pela culpa, trará um cordeiro de um ano; os dias antecedentes serão perdidos, porque o seu nazireado foi contaminado.

13— Esta é a lei para o nazireu: no dia em que se cumprirem os dias do seu nazireado, será trazido à porta da tenda do encontro. 14Ele apresentará a sua oferta ao Senhor, um cordeiro de um ano, sem defeito, em holocausto, e uma cordeira de um ano, sem defeito, para oferta pelo pecado, e um carneiro, sem defeito, por oferta pacífica, 15e um cesto de pães sem fermento, bolos feitos da melhor farinha com azeite, amassados, e pãezinhos bem finos feitos sem fermento e untados com azeite, bem como a sua oferta de cereais e as suas libações. 16O sacerdote os trará diante do Senhor e apresentará a oferta pelo pecado e o holocausto. 17Oferecerá o carneiro em sacrifício pacífico ao Senhor, com o cesto dos pães sem fermento. O sacerdote apresentará também a devida oferta de cereais e a libação. 18O nazireu, à porta da tenda do encontro, rapará a cabeleira do seu nazireado, e, pegando o cabelo, o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico.

19— Depois, o sacerdote pegará o quarto dianteiro do carneiro, já assado, um bolo sem fermento do cesto, e um pãozinho bem fino feito sem fermento e os porá nas mãos do nazireu, depois de haver este rapado o cabelo do seu nazireado. 20O sacerdote os moverá em oferta movida diante do Senhor; isto é santo para o sacerdote, juntamente com o peito da oferta movida e com a coxa da oferta; depois disto, o nazireu pode beber vinho.

21— Esta é a lei para o nazireu que fizer voto. A sua oferta ao Senhor será segundo o seu nazireado, além do que as suas posses lhe permitirem. Segundo o voto que fizer, assim fará conforme a lei a respeito do seu nazireado.

A bênção sacerdotal

22O Senhor disse a Moisés:

23— Fale com Arão e com os seus filhos, dizendo que abençoem os filhos de Israel do seguinte modo:

24“O Senhor os abençoe

e os guarde;

25o Senhor faça resplandecer

o seu rosto sobre vocês

e tenha misericórdia de vocês;

26o Senhor sobre vocês

levante o seu rosto

e lhes dê a paz.”

27— Assim, os sacerdotes porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.

Números 6NAAAbrir na Bíblia

Eclesiastes 5

Cuidado com os votos precipitados

1Guarde o pé, quando você entrar na Casa de Deus. Chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer um sacrifício de tolos, que fazem o mal sem se dar conta. 2Que a sua boca não se precipite, nem se apresse o seu coração em pronunciar uma palavra diante de Deus. Porque Deus está nos céus, e você, aqui na terra. Portanto, sejam poucas as suas palavras. 3Porque das muitas preocupações vêm os sonhos, e do muito falar, palavras tolas.

4Quando você fizer algum voto a Deus, não demore a cumpri-lo, pois ele não se agrada de tolos. Cumpra o voto que você faz. 5Melhor é não fazer voto do que fazer e não cumprir. 6Não consinta que a sua boca o leve a pecar, nem diga ao mensageiro de Deus que foi descuido. Por que fazer com que Deus fique irado por causa do que você diz e deixar que ele destrua o que você fez? 7Porque, como na multidão dos sonhos há vaidade, assim também nas muitas palavras. Portanto, tema a Deus.

A vaidade das riquezas

8Se você notar em alguma província opressão de pobres e roubo em lugar do direito e da justiça, não fique admirado com isso; porque o que está num posto elevado tem acima de si outro mais elevado que o explora, e sobre estes há ainda outros mais elevados que também exploram. 9O proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo.

10Quem ama o dinheiro jamais se fartará de dinheiro; e quem ama a abundância nunca ficará satisfeito com o que ganha. Também isto é vaidade. 11Onde os bens se multiplicam, também se multiplicam os que deles comem. E que proveito têm os donos, a não ser o de ver esses bens com os seus olhos? 12Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco, quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.

13Há um grave mal que vi debaixo do sol: as riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio prejuízo. 14E, se essas riquezas se perdem num mau negócio, o filho que esse homem gerou ficará de mãos vazias. 15Como saiu do ventre de sua mãe, a saber, nu, assim voltará, indo-se como veio; e do seu trabalho nada poderá levar consigo. 16Também isto é um grave mal: precisamente como veio, assim ele vai. E que proveito terá de haver trabalhado para o vento? 17Em todos os seus dias, comeu o seu pão nas trevas, com muito enfado, com enfermidades e indignação.

18Eis o que eu vi: boa e bela coisa é comer e beber e desfrutar o que conseguiu de todo o seu trabalho, com que se afadigou debaixo do sol, durante os poucos dias da vida que Deus lhe deu; porque esta é a sua porção. 19Quanto àquele a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, receber a sua porção e desfrutar do seu trabalho, isto é dom de Deus. 20Porque não ficará pensando muito nos dias da sua vida, pois Deus lhe enche o coração de alegria.

Eclesiastes 5NAAAbrir na Bíblia
Sociedade Bíblica do Brasilv.4.26.9
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