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Novas histórias e relações escritas a partir do trabalho no SUAS
3ª Jornada Formativa de 2024

Professor Carlos Ferrari
Consultor
Professor, conteudista e consultor para assuntos relacionados à gestão, implementação e controle social no âmbito da Política Pública de Assistência Social (SUAS) e Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Convivência como Direito em Espaços de Ensino
- A convivência familiar e comunitária é um direito assegurado pelo SUAS e deve ser promovida em todos os espaços de ensino e aprendizagem.
- Esses espaços vão além da escola tradicional, abrangendo locais físicos, virtuais e sociais onde o conhecimento é produzido, compartilhado e transformado.
A importância dos vínculos em ambientes de ensino
- A convivência em espaços de aprendizado é essencial para criar vínculos saudáveis e fortalecer relações sociais, especialmente em territórios vulneráveis.
- O isolamento social, muitas vezes normalizado, compromete a humanidade dos sujeitos e reforça desigualdades.
Desafios na gestão de espaços de ensino
- Desigualdade de oportunidades: Criar espaços inclusivos requer considerar diferentes perfis, como alunos tímidos ou extrovertidos, e evitar a generalização.
- Discriminação e preconceito: Combater o bullying e o preconceito é fundamental para garantir que todos tenham acesso ao aprendizado em condições iguais.
- Burocratização do saber: O aprendizado deve ser dinâmico, coletivo e significativo, e não tratado como uma simples transmissão de informações.
Estratégias para promover a convivência em espaços de ensino
- Articulação em rede: Trabalhar em parceria com organizações de assistência social, escolas e movimentos sociais para promover o fortalecimento de vínculos.
- Busca ativa: Identificar e incluir jovens, pessoas com deficiência e outros públicos prioritários que enfrentam barreiras no acesso aos espaços de aprendizagem.
- Diversidade e inclusão: Promover a diversidade de forma concreta, derrubando barreiras e criando condições para que todos participem plenamente.
O papel da educação popular e das forças vivas do território
- Valorização das histórias e vivências dos usuários dos serviços de convivência, reconhecendo suas experiências como parte essencial do aprendizado.
- As estratégias de convivência, como rodas de conversa e incursões no território, já demonstraram impacto positivo na construção de vínculos.
Pontos de Reflexão
- Como transformar espaços de ensino em locais de convivência inclusiva e significativa?
- Quais barreiras ainda precisam ser superadas para garantir o direito à convivência nos espaços de aprendizagem?
- Como as organizações podem atuar de forma intersetorial para promover a convivência como um direito universal?
Conclusão
A aula destacou que os espaços de ensino e aprendizagem não são apenas locais de transmissão de conhecimento, mas também de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. Promover a convivência nesses ambientes é essencial para superar desigualdades e construir uma sociedade mais justa e integrada.